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Acordei numa bela manhã, ótima pra querer voltar pra cama e nunca mais sair dali, maaaaaas isso não vai acontecer nem morta.

Me levantei e como sempre vesti meu uniforme, e fui caminhando pra cafeteria, como é longe saio uma hora antes, e não é problema andar isso tudo, até por que amo caminhar.
No caminho, já perto da cafeteria, passava heróis correndo na direçao da agência, quase todo mês tem ataques lá, mas graças a sei lá oque nunca chegou na cafeteria.

Apressei meus passos pra abrir a cafeteria, mesmo não tendo muitos clientes, ficar lá é bom, no maior silêncio, escutando músicas até cochilar sem problema algum de cliente aparecer, literalmente sou paga pra fazer nada.

Ao chegar abrir a cafeteria, arrumei as coisas pra nada, e fui me sentar na cadeira do balcão ouvir música.

De fone escuto barulhos de fora da cafeteria, me levantei e como sempre ataque na agência, pra falar a verdade nunca procurei saber dessa agência e nem quero.

Apenas abaixo a cabeça novamente, mas antes de aumentar o fone pra não escutar toda essa barulheira, escuto a porta abrir.

Levanto levemente minha cabeça e vejo um cara de costas com moletom preto de capuz cobrindo a sua cabeça, e uma calça Tam bem preta.

-oi? Deseja algo?

Apenas fui ignorada, oque me intrigava era o por que ele tava parado encarando o ataque.

- ooooi?

Tento chamar sua atençao mas de novo foi uma falha.

Tento me aproximar, saindo do balcão e cutucando ele, oque o faz virar pra mim rapidamente com um olhar mortal e retirar minha mão.

- vai querer alguma coisa? Se não, pode se retirar por favor.

?- ahn, tá tá pega um café preto.

Seus olhos são um vermelho vibrante, como se expressasse uma história e ao redor deles tinham marcas, não como cicatrizes mas como pele seca, extremamente seca, ele tava de máscara então não dá pra dar muito detalhes, mas seu cabelo é um azul claro oque combina com sua pele.

Me pego o encarando até o mesmo perguntar

?- pode ir fazer o café logo? Não tenho todo tempo do mundo.

Apenas dei as costas e fui fazer o café, por enquanto vejo que a agência tá ganhando de novo e o cara da frente não para de coçar o pescoço, mas parece que ele tá arranhando.

Como o café tinha terminado corri e o dei, o-vendo parar de se arranhar.

Quando o mesmo passou um tempo la apenas chegou no balcão e jogou a xícara lá, cheia, sem beber um gole.

- ou tá pensando que é quem pra jogar a xícara assim? E ainda mais cheia, Deve ser rico né, se quebrar compra outra.

?- e você pensa que é quem pra falar assim comigo? Se abrir a boca eu te mato.

Aquilo me intimidou um pouco mas tentei esconder, o-intimidadndi de volta.

Apenas abri minha boca pra provoca-lo e o mesmo vem pra cima de mim, quase me atacando.

- na frente de uma agência? Se me matar ou tentar as câmeras salvaram o teu rosto

?- que câmeras? Por que acha que escolhi esse lugar?

Escolhi esse lugar? Pronto agora deu mesmo.

- pode pagar e ir embora já que terminou

Ele apenas jogou o dinheiro no balcão e se virou pra ver a agência.

Peguei o troco e joguei no chão na frente dele, o mesmo pegou e se virou pra mim.

-que foi? Seu troco uai

?- muito atrevida você viu

Dei de ombros, ele pegou um guardanapo e pediu uma caneta, escreveu alguma coisa e saiu.

Quem ele pensa que é pra pegar as coisas assim e não pedir?

O vi jogando o guardanapo com algo escrito no chão, mais especificamente na frente da agência.

Curiosa fui lá né, mas só quando acabou o espediente e lá tava escrito...

° tomura shigaraki ° × o único que me fez sentir unica ×Onde histórias criam vida. Descubra agora