Ele vai ficar com você.

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One-shot postada em outra site antes. A fic é um dos prompts que tem uma lista grande kkk boa leitura com os tdbk.

capa e banner por moonkrap, pedido feito lá no CP9Designs, sério, vejam o trabalho do blog e dos capistas (eles são uns anjos)

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Não, aquilo definitivamente não estava acontecendo

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Não, aquilo definitivamente não estava acontecendo.

Shouto estava xingando e olhando furiosamente para seu cachorro filhote deitado o encarando com os olhos de culpa e abanando o rabo, tentando amenizar o clima. Todoroki respirou fundo fechando seus olhos e gemeu baixo, desanimado por ter que enfrentar seu professor com a maravilhosa desculpa de: meu cachorro comeu o meu trabalho e eu não pude entregar o relatório que o senhor pediu há 15 dias. Ele já tinha usado essa desculpa no primeiro semestre — o que foi uma clara mentira, porque ele não tinha um cachorro e Katsuki sabia bem disso — e ele tinha certeza que Bakugou não o escutaria dessa vez, de forma alguma.

— Floquinho, olha no que você me meteu! — Shouto resmungou pegando as folhas rasgadas, babadas e mordidas. — Fala pra mim, como que vou fazer ele acreditar nisso?

Ele encarou o cachorro como se ele fosse o responder, talvez fizesse já que seu dia estava sendo horrível. Além de estar atrasado para uma aula de apresentação, teria o período da manhã inteira tendo aula com Katsuki, começando com a aula de Segurança do Trabalho, passando para a aula de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos, ambas eram entregas de trabalho.

Nada podia ficar pior do que já estava.

Mas ficou.

Ao recolher os papéis ele percebeu que não era apenas a impressão do seu relatório, mas também a documentação escrita do seu trabalho da norma que apresentaria. — É sério? Eu deixei isso em cima da mesa, como que você pegou isso, Floquinho?

Shouto olhou para o relógio e percebeu que já eram 8:45 da manhã e sua aula começava às 8:30. Não pensou muito, apenas jogou os papéis na mochila, pegou seu moletom, sua chave e o guarda-chuva, saindo de seu apartamento o mais rápido possível. Não sem dar um afago nos pelos do cachorro e o encarar com meio sorriso. — Depois a gente conversa.

E o azar de Shouto para aquele dia era tão óbvio que por algum motivo, os gatos ao redor do bairro correram dele quando passou perto deles para dar um carinho. Detalhe: eles sempre iam atrás dele por mais contato. O café que pediu na cafeteria, veio com gosto de queimado, torrado, impossível de beber, fazendo ele começar a ficar de mau-humor.

Ele despejou o copo de café na primeira lixeira que encontrou, tentando tirar o gosto de queimado da boca só com a mente. Sendo uma missão impossível.

A culpa é do floquinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora