Finalmente em Casa

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Estava tudo escuro, eu tava deitada na minha cama antiga, mas, eu tava em um cômodo escuro, não tinha nada ao redor da cama.

De repente, um homem se aproximou da cama, os olhos dele eram vermelhos e o corpo inteiro dele era preto. Assim que ele se sentou na cama, eu senti o meu corpo ficar pesado, eu não conseguia me mover. A minha vista ficou embasada e, do nada, eu senti algumas lágrimas caírem dos meus olhos.

A minha respiração começou a ficar ofegante e, de repente, eu já não conseguia respirar direito. Aquele homem tocou no meu rosto, e assim que ele tocou na pele do meu rosto, eu desmaiei.

Eu acordei em um táxi assustada com a claridade do Sol, soltei um suspiro pesado olhando pro lado e vendo a caixa de transporte do meu gato, o Pudim. Ele tava dormindo tão bem.

Assim que o motorista estacionou, eu abri a porta do carro e olhei pro prédio, e, um calafrio percorreu pelo meu corpo todo assim que eu vi uma viatura da polícia estacionada na porta do prédio.

Eu senti que tinha alguma coisa errada, como se fosse um pressentimento de que alguma coisa tinha acontecido. Eu peguei a caixa de transporte do Pudim e peguei a minha mochila. O motorista tinha feito a gentileza de abrir o porta malas e pegar a minha mala, ele me deu a mala, eu agradeci e entrei no prédio.

Eu bati na porta do síndico do prédio,  Terrence Addison. Ninguém atendeu a porta, mas a caixinha de correio abriu revelando os olhos dele, eu achei isso um pouco estranho, mas enfim, ele olhou pra mim, e por um momento, parecia que ele estava sorrindo.

T: Olá minha jovem, você deve ser a Hyuna Willians. – Ele disse olhando diretamente nos meus olhos, oq me deixou assustada.

H: Sim, sou eu. Eu vim pegar a chave do meu apartamento. – Naquele momento, eu comecei a me sentir observada.

T: Ok, aqui está a sua chave. O seu apartamento é o 404, eu espero que vc goste do apartamento. – Ele me deu a chave pelo buraco minúsculo da porta e saiu dali.

Eu entrei no elevador e apertei o botão pro 4° andar. Eu peguei o medalhão que a minha mãe me deu e fiquei admirando ele, lembrando de tudo que tem acontecido nos últimos dias. Eu fiquei por um tempo assim, admirando o teto. Assim que o elevador abriu, eu procurei o meu apartamento e entrei nele.

Eu fui até a sala e me sentei no sofá colocando a caixa de transporte do Pudim do meu lado e coloquei a mochila e a mala em algum canto da parede.

Suspirei pesadamente jogando a cabeça pra trás. Eu fechei os olhos por um instante, e, eu pude ouvir a voz da minha mãe dizendo a mesma coisa que ela disse pra mim no meu aniversário de 4 anos. Eu sorri fracamente enquanto me ajeitava pra tirar um cochilo no sofá.

Aquele sonho que eu tive quando eu estava no táxi foi muito estranho, era como se eu conhecesse ele, era como se ele quisesse me proteger dele mesmo.

Mas isso não importa pra mim nesse momento, não agora..

One Black Heart - Fanfic Sally Face Onde histórias criam vida. Descubra agora