Corpo Escondido

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Coloca o iniforme do mercado
calado de ser
beijou a mulher
jeito romântico de ser.

E uma tose já na rua
caminho do ponto a noite crua
o turno noturno
o dinheiro do mês.

Caía na conta despota
que tudo era calmo nos mercados
arruma as platireras
a tose voltava
a dona de casa comprava.

A máscra nos rosto das pessoas
a tosse que já incomodava
a vida e a morte a dor no peita apertava
sentia frio fora normal bote cai no chão.

A violência que seu corpo caiu
olhar assuntado e vazio
atrapalhado a oferta do mês
o seu corpo escondido com guarda-sol dos clientes. 

COSTAS E ILHASOnde histórias criam vida. Descubra agora