Essa é a história de uma garota, uma garota de New York, ela tende a ter uma vida normal, até que coisas do passado vem átona a cobrando de algo não resolvido ou incerto.
Aprendendo a amar de nov ou 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐟𝐨𝐢 𝐞𝐥𝐞?
Nada volta a ser como era antes. Depois que algo é quebrado sempre vão existir marcas que vão provar que algo esteve errado, que algo não está totalmente certo. Mas eu nunca vou dizer que não existe uma segunda chance, uma chance pra recomeçar, outras oportunidades, porque existem. Mas o fato não é ela existir, é você conseguir enxergar e perceber que você pode continuar, mas olhando pra frente, e não achar que você tá sozinho, nunca sozinho. Por exemplo se sentir sozinho é bem diferente de estar sozinho. Nós nos sentimos sozinhos, mas não pelo fato de não ter pessoas ao nosso lado. Pelo contrário, somos cheias delas em alguns momentos mas ainda continuamos só. A solidão dói e com ela vem o sentimento de inadequação, baixa autoestima e desespero, depressão, ansiedade, sentimentos que acompanham a solidão e transbordam em formas de atitudes, palavras, posturas e queixumes. Cicatrizes não desaparecem, eu as enxergo como um uma memória forte, não estou dizendo que aquela memória seja uma ótima memória pra ser relembrada, não. Estou dizendo que mostra que eu sobrevivi, que eu consegui, que eu passei por aquilo mas eu consegui sair de lá. Segundas chances existem mas não estou dizendo pra você ser trouxa e achar que todos podem ser bons, porque não são. Estou dizendo que em vez de você se fechar, e se sentir quebrada, sempre vai chegar alguém pra colar os pedacinhos que caíram. E isso é normal todo mundo passa por isso e tá tudo bem, mas não pense que você está sozinho e que todos são iguais. O Bruno. Eu nunca daria uma chance pra ele, ele deixou uma cicatriz em mim, e ela ainda cicatriza mas eu tô seguindo em frente, e tentando fazer acontecer essas segundas chances E quando eu digo pra você dar uma segunda chance pra alguém, isso serve pra você também. De uma segunda chance pra você, você consegue.
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𝐛r𝐮n𝐚 𝐨n*
Acordei animada, e isso porque era 1h30 da tarde, nosso 1 dia na NYU, coloquei uma música de quem? Isso mesmo Bruno Mars, e fui escovar os dentes
———— Ayy, ayy, ayy — faço a batida na mesa como eu sempre faço quando toca esse hino ——
Caminho até a cozinha já abrindo o armário pra prepara meu café, e tá tranquilo eu quase não como de manhã
———— I got a condo in Manhattan Baby girl, what's happenin'? You and your ass invited So go on and get to clappin'
Sinto falta do meu celular e na mesma hora vejo o aparelho tocar encima do braço do sofá e vejo que esqueci a varanda aberta, por isso que tava tão frio
———— alô? — coloco-o na orelha
———— eai dorminhoca sou eu sua cacheada preferida —— ouço a voz da menina e uma voz de fundo
———— Sophia? — brinco já ouvido a mesma bufar
———— já acorda falando merda garota eu em se orienta — gargalho alto e que se dane meu vizinho "" kkkkkkkkkkk
