Os poetas querem definir o amor,
mas eu, confesso, perco-me no intento!
As rimas, dele, que lhes apresento
nem chegam perto do real valor!...Por não saber dizê-lo, então, invento
qual se eu soubesse o seu puro sabor
e adocicasse o verso ao lhe compor
apondo-o, no soneto, por fermento.Pra mim, é como um céu todo estrelado
cercando a lua, nua, apaixonado,
sentindo a dor de estar amanhecendo…É todo um entardecer, lá, no horizonte,
do sol beijando o mar, de si, defronte
e, pouco a pouco, por amar, morrendo!@poetaesoneto
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Paulo Braga Silveira Junior – Dezembro/2022
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