Monarca das cinzas

A Rainha de Prata

Meu nome é Grayfia Lucifuge…

Eu nunca vi tal evento acontecer dentro dessa mansão.

Eu só estava fazendo meu trabalho diário como empregada da família Gremory e do Sirzechs Lúcifer, mais fazendo meu trabalho eu vi algo que eu nunca tinha presenciado.

Um garoto da famosa família Phenex, uma família que era conhecida por ter o poder de ser 'imortal', mais isso era apenas suposições.

Mais quando eu estava comandando os empregados a limpar a casa, eu vi uma visita que eu não estava esperando…

Sim…eu decidi observá-los, mais não se enganem, eu não sou uma stalker!

E sim, mesmo eu tendo esse uniforme de empregada eu não movia um músculo para fazer faxina…pois eu nem sabia como fazer isso! Não me julguem, eu só gosto de parecer prestativa para algo além de minha força.

Mais voltando ao assunto, eu não estava esperando muito para poder ver uma criança que supostamente nasceu com mais ou igual poder demoníaco que meu marido. Mais isso não era impossível, pois Ajuka Beelzebub também nasceu com um nível de poder demoníaco parecido do que meu marido.

Depois de uma conversa saudável, eles foram para fora e depois disso a criança liberou seu poder completamente fora do comum pela sua idade. Então minhas duvidas foram esclarecidas, isso da forma comparado a um tapa na cara.

Seu poder demoníaco era quase de um demônio de classe Ultimate, aposto que quando ele crescer ele vai estar no mesmo nível ou superar um demônio de classe Super.

"Eu tenho que contar isso para Sirzechs…" eu disse isso em baixo som.

"Quem é daquela empregada que estava nos observando na sala e até no pátio…ela não parece normal, ela é um intruso?" O garoto disse isso com seu semblante sério apontando seu dedinho indicador para minha localização!

Ele sabia que eu estava o vigiando? Como ele sabia que eu estava aqui?

De repente Venelana, Zeoticus e Ravena viraram sua cabeça para me encarar.

"Não me entendam mal, eu só vi que ela não era uma empregada normal…foi fácil desmascarar sua localização, é só analisar quem estava de tocaia de observação." Ele disse novamente como se fosse uma coisa simples de se fazer…

Nem mesmo os patriarcas de suas respectivas famílias que em teoria que são mais velhos e possuem mais experiências de descobrir quem os estavam os vigiando não conseguiram.

Esse garoto nem tinha nem a metade da idade e nem experiência de combate da Venelana nem de Zeoticus.

E até a mãe do garoto que não tinha visto minha presença e olha que ela era famosa por ter a mesma força que os dois!

…mais ele tinha me visto, como ele fez isso não tendo nada o'que o permitia fazer tal coisa para descobrir minha localização. Ele tem algum tipo de percepção extra-sensorial?

Muito improvável… foi puro instinto!

"Grayfia, o'que você esta fazendo aqui? Não era para você estar com Sirzechs?" Minha sogra me perguntou o porque eu estava no seu castelo do Clã Gremory.

Eu tive que esconder meu sentimento de vergonha atrás do meu semblante sério.

"Eu estava fazendo faxina no castelo, minha senhora o'que você está fazendo?" Eu respondi com um tom juntamente com uma pergunta com um intuito de desviar essa situação embaraçosa.

Mais eu sabia que ela não ia engolir essa desculpa de eu estar faxinando, isso porque ela sabe sobre o fato que eu usava essa roupa de empregada doméstica…somente minha pergunta prevaleceu.

"Nós estávamos vendo a liberação de poder demoníaco do filho da Ravena Phenex, juntamente com seu potencial." Zeoticus respondeu no lugar dela.

Será que era pelo fato de que ela iria citar o fato do porque eu usava essas vestimentas?

Obrigado meu sogro! Você me livrou de outra onda de vergonha…

"Bem, temos outra figura que meu pássaro pode conhecer…Riser, essa é a rainha de Sirzechs Lucifer, Grayfia Lucifuge" Ravena disse com seu sorriso esticando os lábios enquanto ao mesmo tempo fazia um gesto com a mão direita.

De repente a criança que completou 3 anos me olhou com uma intensidade absurda, era como se ele estivesse lendo minha alma…eu me senti nua com esse olhar, eu não gostei disso!

E o pior que era só um olhar normal…mais teve todos esses efeitos.

"É um prazer conhecê-la, meu nome você já deve saber." disse o garoto que eu decorei o nome como Riser disse isso com um semblante fechado que com certeza não é de sua idade, ao mesmo tempo que me dava sua pequena mão.

Ele realmente não é uma criança normal, pois ele tem um instinto sobrenatural capitando um indivíduo mesmo ele estando fazendo uma ocultação quase impossível de se descobrir.

Eu posso estar enganada, mais ele pareçe ter descoberto tudo sobre mim até as coisas pessoais somente lançando aquele olhar de antes…

Tudo o'que eu pude fazer era me inclinar um pouco e pegar sua mão e comprimentá-lo.

"Prazer em te conhecer também, meu nome você também já deve ter ouvido." Eu disse isso com um sorriso falso enquanto balançava o braço.

"Grayfia, certo? Eu não vou esquecer de seu nome…" ele me disse isso sem demonstrar nenhum sorriso, nem mesmo para educação.

E ele também sabe falar falas complexas para sua idade, isso é algo que vale mencionar em qualquer um dos seus requisitos.

Ele parece um gênio em todos os quesitos e aspectos…bem, falar gênio é pouco pelo o'que ele está apresentando tanto em seu poderio de força a seus comportamentos de ser social. Isso tudo era um mistério de como ele conseguiu tudo isso nessa idade precoce.

"E eu não irei esquecer o seu pequeno Riser, você pode ter certeza disso." Eu disse isso dessa vez com um sorriso que condizia com meu sentimento…eu estava feliz em conhecer ele.

Por mais que ele não pareça estar feliz em me conhecer…

Eu não iria esquecer ele pelo simples fato que ele deu uma boa primeira impressão, por mais que ele nem tivesse tentado fazer isso. E o segundo motivo para isso é o fato que eu vou ter que contar isso para o Sirzechs, pois eu tenho certeza que isso vai criar um interesse nele por eses feitos.

"Se me derem licença, eu gostaria de discutir com meu marido sobre temas pessoais. Tenham um bom dia." Eu disse inclinando minha cabeça e torso como forma de respeito, ao mesmo tempo que fazia um círculo de teleporte.

Deixando minha vergonha de lado juntamente com minha presença.