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— Theo — Léo entrou no quarto de hospital para ver o seu amigo — como você tá cara ?

— Poderia estar melhor — debochou Theo sentado-se na cama fazendo careta, pois seu ferimento doeu — Já não basta ser atacado por um mascarado maluco, eles ainda acham que EU sou o assassino.

— Vai ficar tudo bem irmão — disse Léo sorrindo — seu pai pediu para eu passar aqui, já que ele tá viajando e não pode vim.

— Não, não vai ficar tudo bem, e aquele velho é um cretino — falou Theo  e acrescentou: — cara eu....eu não suporto o fato da Isa achar que foi eu, eu nunca machucaria ela, muito menos a Cassie — o rapaz choramingava.

— Calma, tudo vai se acertar  — Léo colocou a mão no ombro do garoto para reconfortá-lo — pense pelo lado bom de ser atacado, se você sobreviver ao assassino, e provar sua inocência vai ficar muito famoso, e vai ter filas de garotas correndo atrás de você — ele sorriu para o amigo.

— Falando nisso — começou Theo pensativo — acho que o assassino não queria me matar, ele... — o garoto pensou por alguns instantes — ele queria que todos pensassem que eu fiz isso comigo mesmo, para parecer culpado — Theo finalizou.

— Não pense nisso agora — falou Léo — descanse amigo, e pense nas garotas — ele sorriu mais uma vez.

— Para babaca — disse Theo sorrindo — como vou pensar em garotas quando a que eu gostava morreu — o rapaz demonstrava tristeza agora — E..... Não posso pensar em nada agora, só em resolver esse caso e desmascarar o assassino.

— Vai dar uma de policial ? — debochou Léo sorridente.

— Vou e você vai me ajudar — disse Theo.

                                    :(:

Isa passou por outra cirurgia depois de seus pontos se romperem e seus ferimentos abrirem. Sua mãe aguardava aflita e ansiosa no quarto que ela foi atacada.

— Bia — falava Jeyza, ligando para a jovem e caindo na caixa postal — Eu... Eu não sei o que dizer, me desculpe! — a mulher parou por um instante choramingando: — minha vida tá uma grande merda, e eu preciso muito de você, aquilo foi um erro, eu sei, mais fiz o que tinha de fazer.

Alguém mascarado estava em baixo da cama que Jeyza estava sentada, mais ela não percebeu.

The masked killer

                                     :(:

"Não sei.... Não sei o que realmente fazer.  Não sei se devo perdoar e ir correndo para o hospital consola-la. Mais não, não posso.
A Jeyza é a porra de uma vadia manipuladora, que faz de tudo para sobreviver e ter tudo que quer, mesmo que isso signifique machucar tudo e todos que se importam com ela — Bianca pensou por um instante então escreveu na próxima linha do seu diário:
Não. Não vou me deixar levar, não por esse vitimismo. Ela que aguente, quando aquela vaca desgraçada quebrou o meu coração me traindo com o chefe dela de 60 anos, ninguém estava aqui para me consolar. Porque não, não posso contar a ninguém sobre o caso que tinhamos, a Isa me mataria, e todos zombariam da gente. Um casal lésbico formado por uma adolescente e uma mulher de 44 anos ? Whats ?
Não posso me render e voltar com você Jeyza, mesmo ainda sentindo que o que tínhamos não acabou, mesmo tendo esperanças de um dia podermos gritar para o mundo que nós amamos. Mais não, não é possível, e eu não posso mais te amar no escuro. Por isso, hoje me despeço de você Jeyza Queiroz, Adeus! — A jovem terminou a anotação chorando, então fechou o diário."

                                     :(:

— Senhora a cirurgia correu bem — disse um enfermeiro — mais ela será levada para UTI.

— Minha filha está morrendo ? — perguntou Jeyza já chorando.

— Não senhora — o enfermeiro se aproximou e botou a mão nos ombros da mulher — lá ela será mais observada, é pela segurança dela.

— Obrigada! — a mulher abraçou o enfermeiro emotiva.

— Em breve você poderá vê-la — ele sorriu e saiu do quarto, deixado Jeyza sozinha.

— Deus obrigada por salvar minha filha — ela agradecia chorando. O mascarado se ergueu por trás dela, sem que ela visse.

— Já não pode dizer o mesmo de você — a voz modificada falou, apunhalando Jeyza pela costas, com sua arma preferida. Uma faca.

A mulher gritou sentindo a dor nas suas costas, e o perigo que corria.

— Calada — o assassino bateu a cabeça dela com força no chão, a fazendo desmaiar.

Ele deu várias facadas em sua barriga, e sorriu ao ver o sangue jorrando.

                                   :(:

Jona estava em sua casa jogando vídeo game quando recebeu uma uma ligação.

*Theo*

— Irmão — disse o jovem ainda concentrado no jogo — eu ouvi o que aconteceu com você, merda! — falou Jona irritado pelo jogo.

— Olá Jonzinhoa voz modificada sorriu.

— Perai... — o jovem lembrou — Você afirma ter perdido o celular na noite do assassinato da Cassie, então você não é você! — Jona concluiu assustado.

— Qual o seu filme de terror favorito ? — debochou a voz.

— Vai se fuder filho da puta — falou o rapaz largando o controle do vídeo game — vou desligar a chamada.

— Se eu fosse você não desligaria — disse a voz — da última vez que alguém desligou, ela morreu com uma facada no olho — ela sorriu.

— Quem é você ? — gritou o rapaz.

— Seus pais estão em um jantar de negócios, enquanto você está em casa jogando vídeo game — falou a voz — com a sua irmãzinha de 10 anos.

"Puta que pariu, a Kymberlin"

Jonathan correu até a porta principal da casa para ver se estava fechada, mais não, estava entreaberta.

— Eu estou bem aqui — debochou a voz.

— Onde você tá filho da puta ? — perguntou Jona correndo até o quarto da sua irmã.

— Kym — o lençol azul da cama tinha ganhado outra cor, estava com machas vermelhas — Nãooooo — o rapaz agora chorava — você tá viva — ele olhou o pulso da irmã preocupado — Isso! — Jona deu um gritinho de felicidade.

— Jona ? — Kym acordou assustada e confusa.

— Sua irmã está viva, mais já você...— o mascarado saiu das sombras do quarto e acertou Jonathan no pescoço, um golpe fatal.

— Aaaaaaaaaaaaaaaa — gritou Kym.

— A tinta vermelha com o sangue do seu irmão, deram uma boa cor ao lençol — falou o assassino  sorrindo, com a voz modificada.

The masked killerOnde histórias criam vida. Descubra agora