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— Isa — o coronel entrou no quarto que ela estava, com um semblante triste — Você precisa saber de uma coisa.

— O que ? — a jovem perguntou preocupada, mais sem fazer muito esforço para não abrir os pontos novamente.

— É a sua mãe — começou o coronel — Ela... Ela foi atacada como você.

— Não — gritou Isa começando a chorar  — Como ? Bando de incompetentes! — ela chorava furiosa.

—  A Jeyza foi encontrada no seu antigo quarto, desacordada e com vários ferimentos na barriga — explicou o policial — ela está na UTI nesse exato momento.

— Não pegaram ninguém ? — perguntou Isa desmontando raiva — como as câmeras desse lugar e os seus polícias não conseguem um nome ?

— Desculpe — o coronel baixou a cabeça triste — as câmeras estavam desligadas... A porra do assassino é um hacker também.

— Que merda — gritou Isa.

— Senhorita não faça muito esforço, lembre-se dos pontos — disse o coronel.

— Que se foda os pontos imbecil — falou Isa — peguem logo a porra desse maníaco.

— Estamos tentando... — disse o coronel.

— Não só tentem, consigam — falou a jovem — Cadê a minha mãe ? Quero vê-la.

— Creio que isso não vá ser possível — explicou o coronel: — a sua mãe se encontra em estado gravíssimo, acaba de passar por cirurgias, e você também, não está em condições de sair andando por aí.

— Aaaaaaaaaaaaaa — gritou Isa insatisfeita.

O rádio de comunicação chamou a atenção do coronel.

— Coronel Sturt ? — disse um policial

— Oi ? O que houve ?

—  Infelizmente temos mais uma vítima do Ghostface — falou o policial

— Meu Deus, Quem ? — perguntou Sturt.

— O jovem Jonathan Lingarth — respondeu.

— O Jona ? — choramingou Isa — não, mais um de nos — o garota começou a chorar desesperadamente.

— Senhorita se acalma por favor — disse Sturt — Onde ele foi encontrado ?

— Na sua própria residência — respondeu o policial — a irmã da vítima de 10 anos de idade presenciou tudo.

— Meu Deus

— A garotinha ficou apavorada, mais conseguiu chamar os vizinhos para acionarem a polícia — falou o policial.

— Tadinha da Kym — disse Isa limpando as lágrimas do rosto.

— Quero falar com menininha — falou Sturt.

— A família não quer permitir, já tentamos — disse o policial — só sabemos o que ela contou para os vizinhos, que nós repassaram.

— Estou indo, eles falaram comigo — falou Sturt — câmbio desligo...

                                     :(:

— Aline, você não pode sair a noite sozinha — falou a mãe dela.

— Vera — começou Aline — já falei, não vai acontecer nada, tenho que ver meus amigos.

— Filha dessa casa você não sai — disse o pai dela.

— Tchau — Aline tentou abrir a porta mais estava trancada — Não brinquem, abrão a porta.

— Não será possível — disse Vera.

The masked killerOnde histórias criam vida. Descubra agora