1. prólogo

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eles me disseram que todas as minhas gaiolas eram mentais, então eu perdi todo o meu potencial, e minhas palavras disparam para matar quando estou irritado, tenho muitos arrependimentos quanto a isso.

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Genevieve torce a parte de trás da caneta nos dentes. Os resultados já deviam ter chegado, então ela atualiza a página mais uma vez. Ela não vê seu nome, porque não está lá para ela ver, e a realidade logo cai para ela– ela não passou. Ela também não tem bolsa de estudos. Ela não jogará em lugar nenhum. Esta era sua última chance e ela estragou tudo.

"Está tudo bem." Henri diz a ela, descansando uma mão sobre a dela na mesa de jantar. Ela a empurra de volta para ele.

"Não importa." Ela empurra a tela do laptop para baixo, agarra-a debaixo do braço e pula para fora da cadeira. "Eu literalmente não me importo."

Seu pai foi o primeiro a levantar e segui-la, um olhar preocupado cruzando seu rosto como a caracterização do pior monstro que poderia viver debaixo de sua cama. Ela odeia ser objeto de qualquer preocupação, odeia tanto, então ela acelera o passo.

"Gene, espere um minuto. Está tudo bem. Venha aqui."

"Eu sei. Pai, eu sei. Vou sair. Posso pegar o carro?"

"Pegar o meu carro? Não, você não pode pegar o meu carro. Vamos sentar, vamos conversar." Ele aponta para o sofá, e alguém abre a porta atrás dela, sacolas de compras e barulho extra fazendo o rosto da garota se contorcer em uma careta.

"Estou de saída."

"Espere, ei, o que aconteceu?" Harry atira a pergunta ao vê-la passar por eles como se fossem uma catraca. Ele olha nos olhos dela por dois segundos, desengajando Beau de seus braços e soltando-o no chão para varrê-la para dentro de seus braços. "Você não entrou para o time?"

"Não." Ela sente o abraço antes que possa fazer qualquer coisa contra isso, mas não retribui. "Está tudo bem, eu só... preciso sair um pouco. Preciso das chaves do carro. Do seu, pode ser o seu. Posso?"

Harry procura nos bolsos, mas pressiona: "Quem vai com você?" O pai dela o impede, vindo estragar seus planos. "Não dê as chaves para ela, ela não vai dirigir agora. Entra querida, vamos conversar e jantar primeiro e depois, se ainda quiser sair, eu te levo aonde você quiser ir."

"Estou bem."

"Deixe-me levá-la então. Você vai para a casa de Debra? Max?" Tentando consertar, Harry oferece.

Isso a deixa chateada, porque que porra é essa? Ela não quer ver ninguém agora, ela só quer um tempo para si mesma na praia onde só há ondas quebrando ou em algum lugar no meio do campo de futebol da escola. Ela bate o pé e sai sem dizer mais nada.

"Eu posso só ter essa coisa para mim? Vocês dois podem não se envolver nisso?"

Harry reclama da porta, segurando a sacola que cobria até a altura de seu queixo: "Estamos preocupados com sua segurança. Genevieve, volte aqui. Onde você está indo?"

Ela não para, cruzando a cerca antes que seu pai a alcance a passos largos. "Você não está ouvindo sua mãe? Volte, eu sei que você está chateada, mas..."

Ela gostaria de ter um melhor senso de controle nessas coisas, porque às vezes quando ela está com raiva é como se ela estivesse vomitando palavras e olhando pelo bem de ninguém. Era sempre péssimo aquele segundo em que ela percebia. Mas ei, aí está. Essa é ela. "Harry não é minha mãe."

O silêncio que se estende pesado e desconfortável deixa sua garganta apertada. Seu pai a encara com uma mistura de mágoa e descrença. "Desculpe." Ela volta atrás. "Eu não quis dizer isso. Apenas me deixe ir. Isso é algo que eu tenho que fazer, por favor." Ela sente machucar quando ele vira e realmente a deixa ir, mesmo que fosse o que ela queria tanto. Ela puxa a bicicleta do elo falso feito com a corrente no tronco da árvore e começa a pedalar até sentir a sensação de secura da sede apontando.

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