Sinais da obscuridade

A procura de um amigo

A procura por Bennett havia iniciado. Em primeiro ponto o grupo atravessou a floresta dos lobos ao qual Razor com sua inteligente linguagem conseguiu se comunicar com os animais, tristemente nenhuma resposta sobre o assunto foi dada, parece que o menino não havia passado por aquele lugar. O segundo ponto foi saindo da região dos lobos e se encontrando próximo ao cânion, naquela localidade já próxima a um perigo iminente eles tentaram encontrar alguns vestígios do paradeiro de Bennett.

A agitação se tornou mais intensa quando Oz da parte de cima conseguiu observar uma árvore com algumas roupas rasgadas. O grupo se aproximou da árvore e a cena não era uma das melhores, havia uma pequena poça de sangue manchando toda a grama e envolto ao sangue continha um tecido amarelo similar ao usado no antebraço do menino em suas viagens.

- Paimon não olhe — Aether recuou a garota para que a mesma não visse o lugar.

Aether e os outros que estavam vendo foram bastante fortes em continuar olhando aquela situação, claro que a tensão tomava mais conta deixando uma incógnita e uma pergunta do paradeiro real do aventureiro.

O choque tomou mais conta quando Razor confirmou que aquele sangue e a roupa eram de Bennett por meio de uma sensibilidade aprendida junto aos lobos. Os olhos de Fischl se enchiam de água e ela estava sem palavras. Paimon se acoou atrás do viajante mas ditou pequenas palavras "Use a visão elemental".

Com o comando Aether usou essa sua habilidade primordial que lhe deu uma extra visão do assunto, um rastro pyro recente havia passado pelo lugar e esse rastro estava indo de encontro com uma cabana de monstros. A raiva do loiro tomou conta e ele sacou sua espada.

- Viajante espere!! — Gritou Fischl, mas foi em vão.

Utilizando sua altíssima velocidade, o viajante começou a correr até a cabana. Os monstros perceberam a movimentação e tentaram sacar suas armas, entretanto a velocidade de Aether era tanta que ele derrubava um por um com golpes que arremessavam criaturas a distâncias incríveis. Por último havia sobrado um mago do abismo protegido a sua bolha de proteção, aquele mago colocou sua varinha para frente e entregou diversas bolhas que foram desviadas em segundos pelo garoto. Aether apertou sua espada e foi de encontro com o inimigo, pela distância bastante próxima não tinha o que vilão fazer a não ser rezar para que a bolha protegesse do impacto. Sua raiva estava totalmente desferida na rajada anemo que o viajante soltou, o poder foi tão poderoso que arremessou a criatura para uma parede de pedra e estourou a bolha de proteção. O medo tomou conta do mago.

- Aonde... Aonde ele está? — Aether respondeu sombrio, enquanto os outros se aproximavam com cautela.

- O jovem... O jovem que temia pela sua vida... Eu... Eu não lembro aonde ele foi parar. Haviam vários magos juntos a mim... Eles pediram que eu ficasse apenas de guarda — Ofegante o inimigo derrotou explicou.

- Para aonde o levaram então? Me diga agora e talvez eu pensarei em poupar sua vida... — Respondeu totalmente seco.

- Foi levado para... Uma masmorra na toca do Stormterror... Apenas sei dessa informação. Bem... Não faça nada de ruim comigo. — Ele riu assustado com o corpo inteiramente trêmulo.

Aether sem piedade nenhuma fincou sua espada sobre a estrutura óssea daquele mago, os ossos do ser poderiam ser ouvidos se desmanchar junto ao seu corpo que se transformou em pó. O menino limpou a espada e olhou para o grupo.

- Temos que ir para a toca de Stormterror. Agora. — Avisou com seriedade.

- Viajante... Você está bem? — Paimon e Fischl falaram em uníssono, fazendo Aether sair do seu transe de raiva por aquele momento.

- Uh? (Aquela raiva, eu não senti tantas vezes quanto estou sentindo agora. Meu corpo parece estranho e dói em algumas partes). Temos que continuar...