Sinais da obscuridade

O chamado para a batalha

Desfrutando seus momentos preciosos em uma taverna sendo servidos por uma bela comida, o grupo estava comentando novamente quais ideias iriam seguir. Nahida que estava mais a parte da situação -mesmo nunca presenciando algo assim-, decide falar sobre essa energia:

- Bem certamente a Rosalyne passou pelo grupo Spantamad do elementismo, grande elementais e poderosos conseguiram ir para essa forma de ensino na verdade. As verdades dos elementos e o preço dele juntamente com a própria magia que o ser vivo carrega são coisas debatidas, esse estado de chamas é oriundo do alto escalão dessa habilidade e do ensino. Bem, vocês podem tirar dúvida com algum estudante dessa área.

- Faz sentido, mas precisamos saber bem quem estaria ligada a essa parte elemental da academia... — Aether respondeu observando a mariposa o olhar com curiosidade.

- Hum. Caminhando pelo grande bazar eu ouvi a dançarina principal comentar que uma especialista inteligente retornou a cidade para resolver temáticas, acho que talvez ela seja dessa área. — O menino de cabelos negros comentou, colocando sua mão sobre o queixo.

Foi claro como a luz naquele momento, uma troca de olhares entre Paimon e Aether já sinalizava quem era a pessoa retratar. Eles estão em uníssono ditaram animados a mesma pessoa:

- Lisa!!

- Vocês a conhecem? Eu lembro de algumas citações no terminal sobre ela, foi considerada a aluna prodígio que finalizou seus estudos em cerca de dois anos. Certamente conversar com ela disponibilize mais informações. — A jovem arconte comentou animada.

Sabendo dessa nova informação eles se apressam na comida e andam diretamente para se encontrar com a antiga acadêmica, claro que dentre todos animados o andarilho decidiu ficar na taverna, porém antes ele chamou calmamente o viajante para um diálogo.

- Aconteceu alguma coisa? — Perguntou o loiro, espreguiçando-se sobre a cadeira ao qual estava sentado.

- Duas coisas que eu gostaria de comentar na verdade. A primeira é justamente sobre essa proximidade com a "antiga Signora", estranho ver isso ainda mais vindo de você que era conhecido como um raivosos contra os Fatuis.

- Não é por acaso que eu ainda odeio muitos deles, mas não posso mentir enquanto aos meus sentimentos e vi tudo pelo qual Rosalyne passou. Eu visitei o passado, eu soube da batalha contra o dragão em Mondstadt e a perda irreparável da jovem.

- Como? Como você visitou o passado? Como conseguiu esse feito fantástico? — Se perguntou com calma, mas instigando mais e mais o jovem a contar seus segredos.

- A maldição dos deuses eu presumo. — Kusanali se aproximou de ambos explicando que Paimon e Rosalyne estavam do lado de fora à espera. — Não deixei de observar que teriam alguma conversa mais importante e por isso peço desculpa por me intrometer, mas não posso perder oportunidades importantes.

O protagonista se encontra certamente em silêncio, seu rosto se vira para o lado no intuito de não participar daquele diálogo, contudo ele tinha curiosidade sobre como a jovem sabia daquela maldição.

- Deve se perguntar como eu tenho certo conhecimento sobre ela. Bem, eu não tenho. — Ela respirou fundo, soltando um sorriso cansado. — Foi pelo acaso que eu descobri disso, parece que alguém quis que eu tivesse essa informação e simplesmente eu recebi enquanto estava caminhando. Achei interessante o funcionamento desse poder na verdade, sempre crescendo e sempre matando. Levando eles a loucura ou a morte.

- Compreendo. Isso que certamente aconteceu com Tartaglia em seu último encontro? — Ele perguntou agressivamente, como se quisesse tirar cada gota de informação.

Aether ficou apreensivo, seu peito estava lentamente batendo e só de ouvir seu nome aquelas memórias terríveis voltavam com mais força ainda. Ele não sabia como o andarilho tinha aquela informação.