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Clara narrando 📍

Meta 10 comentários

Sinto um gosto de sangue na minha boca depois de levar mais tapa e logo depois um chute

Depois de rebocar o carro eles fizeram a gente entrar na viatura e depois nos trouxeram pra um matagal o Leandro eles deixaram na viatura trancado

Azevedo: a piranha até que é gostosa, será que tão gostosa quando parece - puxa meu cabelo

Clara: se encostarem mais um dedo em mim ou no meu filho vão se arrepender

Marcos: oque você vai fazer - ri da minha cara

Clara: eu nada, mais o meu marido com certeza vai

Azevedo: da cadeia

Clara: fala sério - solto uma risada - ele é maior traficante do Rio de janeiro acha mesmo que é difícil fazer uma ligação lá dentro

Marcos: eu acho que você não é tão importante assim pra ele, se realmente fosse acho que não sairia sem proteção

Clara: não vai demorar pra alguém vim atrás de mim e do meu filho, solta a gente enquanto tem tempo

Azevedo: oque eu ganho com isso

Clara: nada de qualquer forma vão morrer, sabe o lobo é meio possessivo e tenho certeza que não vai gostar nem um pouco em saber que alguém encostou na mulher dele - dou um pequeno sorriso - sabe oque aconteceu com o último que tentou

Marcos: tá muito debochada não acha não piranha, vou acabar com esse deboche agora

Ele começa a chutar minha barriga e vai me tanto vários socos

Marcos: isso que mulher de bandido merece - é a última coisa que escuto

Começo a ver tudo preto e assim apago

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Olho em volta e vejo que estou em hospital?

Luiza: graças a Deus você acordou - vem até mim

Clara: cadê o Leandro - é a primeira coisa que consigo falar

Luiza: ela tá na casa da Fernanda

Clara: eu tô no postinho - pergunto e ela concorda - como me acharam

Luiza: o Leandro conseguiu pegar seu celular e ligou pra Júlia

Dou um sorriso com isso

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Me olho no espelho e me vejo toda roxa e machucada, pelo menos eles não me estupraram sei bem a sensação

Eu estou horrível.

Fiquei só dois dias internada e até que agradeço por isso

Me deito na cama com um pouco de dificuldade pela dor nas costas

Luiza: tá com dor - me pergunta

Clara: um pouco - ela me entrega dois remédios que o médico receitou

Luiza: dorme minha filha - beija minha testa - vou ficar aqui com o Leandro - sai do quarto

Durmo rápido os remédios pra dor são bem fortes e tão sono

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                      Dias depois

Julia: para de bater essa unha na mesa - diz brava

Estamos na cozinha esperando o Matheus e o Jp

O Jp foi "buscar" ele, na verdade ajudar ele a fugir

Sim, hoje é o grande dia do Matheus fugir

Dono do morro Onde histórias criam vida. Descubra agora