Eight Years - Hualian

Chapter Six

— Belo pau

...

— ... Obrigado?

{...}

Xie Lian trancou a porta de entrada do apartamento, deixou a mochila acadêmica no sofá e subiu para o quarto no segundo andar, quando chegou, o alfa se jogou de bruços na cama, e passado alguns minutos refletindo sobre todas as suas escolhas de vida e repassando tudo o que fez, ele entrou em colapso.

— O que eu fiz?! O que eu fiz?! O que eu fiz?! O que eu fiz?!!! – o alfa girava na cama de um lado para o outro com os joelhos encolhidos no peito e escondendo seu rosto com as palmas das mãos. – Eu poderia ter dito outra coisa, "seu cabelo é bonito" ou "seus olhos são lindos", por que eu disse aquilo? Eu nem estava olhando para o pau dele, não, eu estava, mas ele não precisava saber que eu achava bonito, NÃO! Ele não precisava saber que eu estava olhando. Que droga, Xie Lian!

O alfa amuado escondeu o rosto no travesseiro e gritou em frustração o mais forte que pôde, antes de choramingar e se lamuriar por ter nascido.

{...}

— Espera... ele elogiou o seu pênis?

— Ele é um doce, não é? – sorriu irônico – Eu não sei se ele é sem noção ou só estava nervoso.

— Acho que os dois...

— Céus, quando pensei que poderia ter um momento a sós com ele, tudo vai por água abaixo – choraminga jogando a cabeça para trás.

— E foi ele quem estragou tudo, não se culpe, vocês chegaram a ir tomar um café juntos?

— Não! Depois daquilo eu inventei que meu pai estava me ligando...

— As coisas hoje em dia estão tão loucas que tem até defunto te ligando – Hua Cheng o fitou com um olhar mortal – Enfim, pelo menos você conseguiu sair daquela situação embaraçosa e por sorte ele não sabe que seu pai morreu faz anos – deu de ombros.

— De qualquer forma, eu tenho que buscar os meninos na escola hoje e não sei como encarar ele-

— Hua Cheng tímido.

— Quieto! – bufou – Continuando, eu preciso que você busque os meninos e diga que eu estou tão ocupado que não pude ir lá buscar eles.

— Que adorável, agora eu virei motorista particular das praguinhas, eu vou ganhar o que com isso? – cruzou os braços.

— Um abraço dos meninos e um obrigado falado.