#2

1.7K 165 10
                                    

Luan pov:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Luan pov:

Eu sai da estação e me deparei com os três idiotas que estavam atrapalhando o trânsito sentados no meio da rua, resolvi me esconder para eles não me verem, pelo menos eu não estava sozinha, isso era bom...eu acho

Estavam felizes, felizes por não ter mais ninguém, quem fica feliz com algo assim é porque não tem nada no mundo que se importe, nada que vale realmente a pena estar la, pelo que pareceu eles eram tudo uns dos outros, então não precisavam de mais ninguém, mas eu..eu tinha algo com que me preocupar, algo que eu queria salvar, que valia a pena estar naquele mundo, meu irmão mais novo, ele era a única pessoa no mundo a qual eu realmente me importo. A única pessoa que eu coloquei nos meus planos, único que, se o mundo estivesse acabando, eu colocaria nos meus planos de sobrevivência

Eles ficaram la por boas horas, fiquei cansada mas aguentei, até que eles começaram a olhar para algo, segui o olhar deles e vi um telão escrito: próximo jogo

Eles começaram a andar até lá e eu os segui sorrateiramente, eu não queria falar com eles, poderiam não gostar de mim ou ser agressivos, então preferi ficar na encolha

Chegando lá os três entraram sem hesitar, curiosos, eu parei e analisei o lado de fora, percebi um planta do prédio e tentei memorizar

Depois de ter certeza que lembrarei da planta, entrei no prédio, os três ja estavam la, com celulares na mão, peguei um pra mim, olhei pra eles de canto de olho e o descabelado olhou na mesma hora, me arrepiei, seus olhos escuros eram profundos e cheios de sentimentos felizes e confusos

Logo após uma mulher mais alta que eu, com uma roupa social chegou, fiquei feliz por não ter usado minha roupa do trabalho naquele dia, ia ser bem desconfortável jogar com aquilo

Ela pegou um celular também, mas ao invés de todo mundo ali, seu olhar era confiante, calmo e sua postura demonstrava estar pronta para o jogo. Ela ja havia jogado antes, ela sabia o que estava acontecendo

—com licença moça, o que é esse jogo?—eu perguntei, a mulher se virou pra mim e me olhou de cima a baixo, eu sabia o que estava fazendo, estava vendo se valia a pena me contar ou se eu era fraca de mais para o que viria em seguida

Continuei calma, expressão neutra, não ia demonstrar o quanto aquele julgamento me assustou, se ela decidisse que eu não era digna de sua palavra era bem provável que seria pega de surpresa, odeio surpresas

Porém ela se aproximou de mim e começou a falar no meu ouvido:

—esse não é um jogo normal, esse lugar não é normal, se você não ganhar esse jogo, você morre, pra ganhar tem que seguir as regras do jogo

Quando sua cabeça se afastou eu continuei com a mesma expressão neutra, isso assustou a mulher, que arregalou os olhos ao perceber que eu não me abalei com a história

Pelo jeito que ela contou, sua voz, ela estava falando a verdade. Isso era macabro

Ela pegou o crachá de um dos meninos e jogou no corredor por onde entramos, o mesmo acabou queimado por um laser, assustando a todos

Depois uma menina que também parecia desorientada estava vindo e os meninos começaram a falar para ela não vir, mas a menininha nem deu bola e passou pelos laser, com isso uma voz anunciou :"jogo: viver ou morrer, dificuldade: três de paus"

—três de paus?—o mais baixo disse

—o que isso quer dizer?—o descabelado perguntou

A mesma voz continuou e todos olharam pra os celulares

"Regras: escolha a porta correta no tempo estipulado, condições para vencer: sair do prédio no tempo limite"

E depois um elevador se abriu atrás de nós, bom agora é tudo ou nada, é viver ou morrer literalmente...

𝐓𝐡𝐞 𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐰𝐨𝐫𝐝 - 𝐜𝐡𝐢𝐬𝐡𝐢𝐲𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora