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Luan pov:
Por incrível que pareça, o homem não morreu e todos seguimos para o outro lado, eu ajudei o menino baixo a passar pela porta
Assim que o mulher fechou a porta anunciaram que o tempo limite da sala era 1:40
—o tempo ta cada vez menor—eu disse um pouca cansada, tentando recuperar o fôlego que perdi por causa da adrenalina
—eu não consigo mais fazer isso!—a menina disse, eu a olhei com raiva e desprezo aparentes, como assim ela não consegue? A ideia era dela afinal, ela só quer manipular as pessoas, fazerem que acreditem nela, não passa de uma mentirosa covarde!
—a gente falou que ia revezar, você vai abrir a próxima porta—o mais alto falou para a mulher—e eu vou escolher!
Ele a segurou pelo braço e a arremessou contra a porta "viver"
Ela começou a implorar para poupa-lá, o pior é que a carinha de cachorro pidão e a voz melancólica enganou o homem e ele a deixou
Então ele se aproximou do amigo moreno e pediu para ele resolver
—vai arisu, você sempre conseguiu resolver os quebra-cabeça que eu não conseguia, você tem que achar uma ideia, se concentra nas pistas
—eu não consigo!—arisu disse se levantando e se afastando do amigo
—pensa! Enquanto eu tava lá ralando no bar, você tava jogando!
—e o que isso tem haver! A única coisa que você sabe fazer bem é da porrada nos outros
-aé!
Com isso o alto bateu no Arisu, fazendo o mesmo cair no chão
—parem com isso! Se bater não vai adiantar!—eu grito, enquanto o baixo segura o amigo estressado
Olho pro muleke no chão, ele tem uma cara pensativa, ele tem uma ideia
Vou até ele e o ajudo a levantar
—já sei, eu tenho uma ideia
—qual Arisu?—chota fala
Eu faço um shiu para ele enquanto o moreno caminha até o centro da sala
—uma bmw 523
Olho em volta, mas não consigo enter o comentário
—a resposta é morrer—o menino diz
—como você tem tanta certeza?—olha quem fala a menina que disse uma resposta sem certeza nenhuma e acabou matando alguém
Eu vejo nele confiança, ele pensou, ele sabe, não está blefando, esta dizendo a verdade, então decido confiar nele, vou até a porta morrer e pego na maçaneta
—tem certeza Arisu?—minha voz calma soa como uma cantiga para fazer neném dormir, clama e pacífica, eu não estou com medo, ele tem cara que sabe do que esta falando, ele sabe!
