Alex E Brett

O Luau

Sinopse: Chega o dia do Luau de Stardew Valley. Brett tem a chance de socializar um pouco com os moradores. Apesar dos atrativos e da comida boa, o ponto alto do festival é passar mais tempo com Alex, que usa a chance para introduzir Brett a alguns dos seus colegas: Sam, Emily e a irmã dela, Haley, com quem Alex parecia bem íntimo até então.

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O dia do Luau tinha chegado, marcando o ápice da estação. Depois de regar as plantas e recolher os ovos, Brett tirou as botas, colocou bermudas e uma camiseta leve para encarar o calor e saiu, mas não sem antes passar outra camada de protetor solar e buscar o ingrediente que havia separado para o sopão comunitário: o mais impecável melão da safra.

O sol ardia no céu sem nuvens. No caminho, Brett conseguia ver o ar se turvar acima dos tetos graças às ondas de calor. Uma visão do inferno em dias normais, mas o clima era perfeito para a ocasião.

Apesar do seu ódio pelo calor extremo, Brett estava animado. Alex tinha dito que poderiam passar a tarde juntos após a cerimônia da sopa, mas outras pessoas estariam lhe fazendo companhia, o que deixava Brett um pouco ansioso. Ele já falara com Emily antes nas tardes em que tomava café no salão, e Sam parecia um jovem simpático, mas com quem ele não tinha muito em comum. Já Haley, no entanto, sempre parecia mais distante. Nunca trocou muitas palavras com a garota, e ela também não parecia fazer questão de conhecê-lo. Nunca admitiria isso em voz alta, mas era claro que parte da sua insegurança em relação à garota tinha a ver com a intimidade que ela e Alex partilhavam. Brett ainda se lembrava de como se sentiu ao vê-los rodopiando juntos na dança da primavera - o retrato típico do casal perfeito. Nunca teve uma comprovação de uma relação séria entre os dois, mas parecia óbvio que havia algo ali.

Quando chegou na passagem que levava à praia, viu os primeiros indícios da festa: tochas ornamentais, totens esculpidos com as formas dos espíritos do vale, uma esteira ampla de folhas entrelaçadas e mesas com comida o bastante para alimentar toda a vila. Amplificadores enormes haviam sido colocados para tocar canções clássicas em ukulele.

Como as suas obrigações na fazenda o atrasaram um pouco, todos os moradores já tinham chegado para a festa e se reuniam em pequenos grupos. Brett acenou para aqueles com quem não tinha muita intimidade enquanto caminhava para a cabana de Elliott, onde esperava encontrá-lo. O amigo sentava-se nas pedras ao lado de Leah, que fazia os ajustes em um dos seus totens. Vítima do calor, Elliott trocara seu blazer por uma camisa social, mas não abriu mão da sua gravata verde. Pela primeira vez, via Leah usar um vestido. Era uma peça tie-dye em tons veranis.

- Leah, você está radiante.

- Obrigada, Brett. Bom te ver usando algo além do macacão de trabalho e as botas.

- Ótimo trabalho com os totens, gostei bastante.

- Foi uma colaboração entre mim e a Robin. Ela entrou com o material e eu fiz as esculturas. A madeira dela é de primeira.

- Vocês são uma ótima dupla. - Poderiam até ser mãe e filha, pensava Brett. A afinidade para o trabalho com madeira devia vir junto dos cabelos ruivos na loteria genética. - A minha contribuição é esse melão enorme aqui.

- Interessante escolher uma fruta para acrescentar na sopa - disse Elliott.

- Acha que é uma ideia ruim? Eu não tinha certeza do que trazer. O cartão dizia para trazer qualquer coisa que eu tivesse de melhor qualidade.

- Não, a cerimônia é assim mesmo. Todo mundo contribui com a sua especialidade. Eu acrescentei uma lagosta que peguei ontem, Willy levou um peixe, Pierre um legume, etc...