Sempre você | Richarlison

𝟎𝟗. 𝐔𝐍𝐎

Narradora

QUANDO ALYA CHOCOU MAIS UMA VEZ seus lábios contra os lábios de Richarlison, outra onda de calor atingiu ambos os corpos. Richarlison se surpreendeu pelo ato da morena que uma vez jurou, que preferia morrer ao chamá-lo de amor. Ele rapidamente retribuiu o beijo dela, desceu suas mãos até a cintura dela, deixando um forte aperto ali e a ouviu soltar um leve gemido durante o beijo. Finalizou o beijo e desceu os lábios até o pescoço dela. Ela sentiu como se estivesse no paraíso quando ele deixou um chupão em seu pescoço.

── Não tem noção da falta que eu senti de te beijar, morena. ── Ele deixou seu rosto na curva do pescoço da mulher. ── Por favor, não me peça para esquecer isso, não me peça. ── Ele esfrega seu nariz ao pescoço dela inalando seu cheiro.

── Não pretendia pedir isso. ── Ela podia sentir Richarlison sorrindo. ── Agora me diga o que achou do livro! Isso é mais importante. ── Ela o empurrou levemente e ouvi ele gargalhar.

── Seu livro é mais importante que nosso beijo?

── Óbvio! Vamos, me diga logo o que achou!

Eles ficaram conversando por horas, não só sobre o livro, mas sobre outros assuntos diversos de interesses de ambos. Richarlison a encarava e prestava atenção a cada palavra que saia da boca dela enquanto ela falava sem parar sobre astronomia.

── Por que está me olhando assim? ── Ela perguntou colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, envergonhada.

── Assim como?

── Como um bobão! ── Brincou ela e jogou um travesseiro em cima dele. Ele segurou o travesseiro e foi para cima da morena, com seu corpo encima do dela, ele fez cócegas na mulher. Ela ria sem parar implorando para ele parar de lhe causar todas aquelas risadas. ── Para..para! ── Ela falava enquanto ria ainda mais. Ele parou e olhou no fundo dos olhos dela. Inclinou sua cabeça um pouco mais para frente e a beijou. Aquele beijo carregava ternura e paixão. Quando finalizaram o beijo, ficaram olhando um para o outro com os olhos brilhando.

Naquele momento perceberam que, por mais de todas as dificuldades e problemas, eles ainda se amavam. Se amavam desde que ele tinha 18 anos e ela 17. Aquele tempo afastados, serviu para mostrarem aos dois como eles sentiam falta um do outro. Falta do calor do corpo um do outro, dos lábios um do outro. Sentiam falta de cada pequeno detalhe um do outro.

Richarlison sentia falta do jeito animado que Alya falava sobre seus livros, astronomia e culinária. Como os olhos dela brilhavam sempre que Richarlison dizia que a amava.

Alya sentia falta de quando Richarlison dedicava algum gol a ela, de quando ele ficava animado quando ela dizia que ia passar a tarde na casa dele, de como ele ficava com um sorriso bobo quando ela falava que o amava.

Não existia Alya sem Richarlison e não existia Richarlison sem Alya. Eles sempre souberam disso, mas eram orgulhosos de mais para admitir isso. Então Richarlison não perdeu tempo quando confessou.

── Eu te amo. ── Ele falou encarando os lábios dela, mas logo subiu seu olhar e olhou fixamente para seus olhos. Ela teve a mesma reação que sempre tinha. Os olhos dela brilharam e um pequeno sorrio formou em seus lábios.

── Eu também te amo, bobo!

Ele sorriu largamente e a beijou novamente.

── Caralho garota, o que você fez comigo? ── Ele perguntou enquanto distribuía pequenos beijos por todo o rosto de Alya, que gargalhava do homem. ── Ria não, moral. ── Ele se jogou ao lado da cama dela. Não demorou cinco minutos para a porta do quarto de Alya ser completamente aberta e Neymar aparecer junto de Celeste. Quando o casal olhou para a cama e viu Richarlison e Alya os encarando com um olhar confuso e a testa franzida, eles comemoraram. Quer dizer, Celeste comemorou.

── Otário! ── Celeste caçou de Neymar enquanto fazia uma dança esquisita. ── Quero meus 50 reais!

── Porra pombo, nem pra esperar mais uma semana. ── O moreno puxou a carteira e estendeu os 50 reais para a loira.

── Oxe, esperar uma semana 'pro que?

── Pra beijar a Moana! ── Ele falou se sentando na ponta da cama. Os dois que estavam na cama o olharam ainda mais confusos. ── Apostei com minha loira que vocês só iam se beijar daqui a uma semana, ela falou que se beijariam essa semana e ganhou.

── E o que vocês vinheram fazer no meu quarto?

── Te perturbar. ── Falou Celeste se jogando em cima de Alya, que grunhiu de dor ao sentir todo o peso da loira em cima dela. ── Trouxemos UNO! ── A loira sacou o UNO do bolso da calça, levantando e mostrando para todos enquanto Alya a empurrava de cima de seu corpo.

— • —

── Richarlison.. não ouse... ── Alya disse com medo quando viu Richarlison a olhar com um sorriso divertido no rosto. Ela tinha gritado UNO a um tempo atrás e tinha medo de que Richy a colocasse para pegar mais 4 cartas. Foi exatamente o que ele fez. Alya encarou a carta com a boca formada em um perfeito "O". Ela, enfurecida, esticou a mão até o conjunto de cartas que tinha ali e pegou quatro. ── Você vai ver, você me paga. ── Ela ameaçou e Richarlison riu e se esticou para deixar um beijo na bochecha da mesma, ela se esquivou. ── Não me toque, não me dirija a palavra, não olhe para mim. Melhor, eu não existo mais para você. ── Falou séria enquanto jogava a carta da cor que Richarlison indicou. Neymar, que estava na frente de Alya, tentava ao máximo segurar a risada para não acabar sobrando para ele.

── Que isso, morena. É só um jogo, rapaz. ── Richar falou e jogou quando chegou sua vez. ── Precisava ficar assim não, meu amor.

── Já disse para não me dirigir a palavra. ── Falou Alya.

── É? ── Richarlison perguntou e viu Lya concordar com a cabeça. ── Então tome. ── Jogou outro +4. Neymar não aguentou e começou a rir de um jeito escandaloso.

Alya mais uma vez encarou o jogo perplexa e lançou um olhar revoltante para Richarlison. ── Ele não tinha esse direito. ── Ela sussurrou enquanto pegava mais 4 cartas. ── Nossa 'bixo. ── Falou revoltada.

── Te amo morena.

── E eu te odeio.

— • —

Continua...

Não prevejo muitos capítulos para essa fanfic não, talvez vá até o 15 ou menos. Nem sei.

PRIMEIRO CAPÍTULO DE 2023🥳🥳🥳🥳
Lovo muito vocês, viu? Beijão e até o próximo capítulo