Bonus Caio

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Sou Caio Martines Neto. 26 anos, sou formado em gestao hospitalar, nao gosto muito mas fiz pra ajudar minha mãe, ainda faço um curso na cidade mas isso e so pra me manter ativo, me considero um homem de tirar o chapéu kkkk
Meu pai é prefeito da cidade e minha mãe é médica generalista e fisioterapeuta,  é diretora do pequeno hospital da cidade e também possui uma clínica de fisioterapia e é aí que eu trabalho.
Não gosto de namorar. Sou do tipo pegadoras meu pai me deu como meta conquistar Victoria Santinni, a filha do pescador com a florista. Até que ela é bonita mas não faz meu tipo, ainda mais casar com a sem sal

- Filho, você não precisa ser fiel, mas você tem que fazer essa garota voltar pra você. E sem besteira dessa vez

- O senhor so pode estar doido. Eu não gosto da Victoria pai e quando o senhor me pediu pra se aproximar dela com aquele papo que era por ela estar triste pela morte dos pais eu até tentei mas aí ela ficou brava só porque eu queria transar e nunca mais quis saber de mim. Qual é? As garotas fazem fila pra transar comigo e ela ficou de frescura? Ela é até gostosinha mas daí a casar é outra coisa.
Falo já irritado. Ele sempre vem com o mesmo assunto e isso já está me irritando

- Você é mesmo um inútil, igual a sua mãe.

- Não fale da minha mãe. Quando ele menospreza minha mãe sempre tenho vontade de socar a cara dele

- Preste atenção moleque. Pouco me importa se você vai casar  om ela ou não.  Eu só quero as terras seu idiota
Ele está bem alterado agorae gruda na minha camisa

- Pai, aquelas terras são pequena demais. Porque insiste nisso?
Desde que me conheço por gente o senhor é obscecado naquelas terras. Compra as que estão em volta?
Questiono

- Porque são tudo da família Santinni. Olha, vou te co tar um segredo que meu pai me contou e aí você decide o que fazer
Antes do meu pai morrer ele insistema pra que eu me casasse com Francisca Videl,

- A mãe da Vic? Pergunto e ele confirma.

- Eu não queria, até gostava dela, mas como amiga então, qua do ela começou namorar Antônio deixei pra lá. Seu avô ficou louco comigo e disse que eu ti há que tecipera- lá a qualquer custo. Nessa época eu já namorava sua mãe é ela acabou engravidando e seu avô teve que aceitar.  Estava tudo bem até que, pouco antes de morrer ele me confidenciou alg e agora vou passar pra você...

- Tem certeza disso papai? Você não acha que esta é só uma história de u bêbado no bar? Pergunto ainda perplexo com o que ele me contou

- Pode até ser que não exista tesouro nenhum mas com certeza tem os documentos e estes com certeza eu quero

- Outra vez esses terras pai. O senhor já tem tantas, é dono de quase toda a cidade

- Filho, já pensou na possibilidade daquelas terras? É uma das melhores vistas da cidade. Já pé souno que poderíamos construir lá?

- Pai, a melhor vista da cidade O senhor tem da sua varando. Aquele lugar é afastado, pedregoso, de difícil acesso. Por que o senhor não esquece isso.
Falo sincero pois não acho que vale o esforço

- Meu pai morreu e seu último pedido foi conseguir aquele mapa e você vai fazer isso por mim. Já tirei Antônio do caminho. 
Ele fala alterado e passa a mão no cabelo

- Como assim tirou pai? O que o senhor fez? E do a Francisca, o senhor " tirou ela do caminho " ta.bem? Questiono sem acreditar no que estou ouvindo

- Já chega moleque. Eu fiz o que tinha que fazer e você.  Fala apontando tando pra mim
- Vai fazer a sua parte

- O senhor só pode estar louco. Não conte comigo pra essa loucura. Falo indignado com o que ouvi e ele fica gritando
Desde nossa conversa não falo mais com meu pai e fico tentando um jeito de contar o que sei par Vic e sua famíliaas depois do que fiz ela se recusa falar comigo.
É, eu sei, fui um cafajeste mas eu era jovem e fiquei frustrado quando ela nao quistransar comigo e,  pra piorar, tentei pega- la a força, coloquei um calmante em seu suco, so queria deixar ela relaxada mas tudo saio fora de controle e quando ela chutou meu saco me dei conta da burrice que estava fazendo então deixei ela ir. No dia seguinte estava com raiva com o " pé na bunda " que levei e a difamei pela cidade O resultado?  Nenhum cara a leva a sério e as garotas a tratam com indiferença.  Se fosse na capital nada disso seria importante mas aqui? Cidade pequena, cheia de famílias tradicionais se tornou gigante. Se me arrependo? Com certeza mas ja não sei o que fazer pra reverter tudo essa merda que fiz com ela.
Principalmente agora, que o cara da capital chegou e vejo que ela finalmente está feliz.
Já tentei me aproximar e tenho certeza que ela já contou toda história pra ele. Mas preciso c tarde o que meu pai fez. Ele é meu pai, eu sei, mas nunca foi um exemplo de pai ou marido.  Minha mãe passa mais tempo no hospital e na clínica, isso quando nao esta dando aulas. Ela ja fez duas faculdades e acho que é so pra se manter ocupada e longe de casa e, quando está em casa está sempre triste. Acho que essa história de " tesouro " consumiu meu pai a tal ponto que ele esqueceu da própria família

- No que o meu menino tanto pensa?
Saio dos meus pensamentos com minha mãe entrando em seu consultório.  Pra várias ela está aqui e eu venho pra cá pra ajuda-la e pra ficar longe do meu pai

- Em como fazer pra que Vic me escute. Falo e ela senta ju tô a mim

- Filho, você sabe que o que fez foi errado. Diz e segura minha mão
- Ela é uma garota incrível e não merecia isso. Sabe que desde que me contou eu falo pra você falar a verdade e pedir perdão. Me abraça
- Estou feliz que resolveu falar com ela

- É mãe, só não sei como fazer e agora ainda tem o Benjamin que vive grudado nela. Falo irritado e minha mãe ri
- O que foi? Pergunto

-Acho que o caminho, fique aqui e quando os dois e quando chegarem eu te aviso e conversamos todos juntos ok. Fala, se levanta e me da um beijo na testa e sai

Será que vai funcionar? E minha mãe?  Como vai reagir ao saber que meu pai pode ter causado a morte de duas pessoas?
Não sei, mas preciso fazer o que é certo ou vou acabar igual ou pior que ele.

três meses para amarOnde histórias criam vida. Descubra agora