Querida

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Liphoria

Estava na arena onde sempre as tardes eu tinha costume de treinar, eu gostava de ir lá para aprimorar minhas habilidades com espadas e outras armas.

Lá era um lugar onde eu descontava todas minhas frustrações e ninguém sequer se incomodava ou reclamava.

Ouvi um barulho de passos vindo em minha direção até que então senti uma mão tocar meu ombro, assim como fui treinada eu rapidamente num rápido movimento coloquei a pessoa no chão e levei a adaga ao pescoço e sorri quando reconheci a pessoa.

— Mãe- arregalei os olhos quando vi um sorriso orgulhoso surgir no seu rosto enquanto eu lentamente me afastava e retribuía o sorriso, assim que estou de pé eu então guardo minha adaga na cintura e estendo minha mão para que minha mãe se levante, ela aceita claro e quando ela já está de pé eu então levo minhas mãos a cintura.

— Vejo que anda praticando suas habilidades com adagas querida- minha mãe então aponta para onde a adaga estava e eu sorrio.

— Surpresa alguma já que sou sua filha, não é mesmo mamãe- ela então sorri orgulhosa, não sei exatamente se é de mim ou dela mesma.

Ela então respira fundo e alguns segundos constrangedores de silêncio se instalam no ar.

— Eu vim aqui saber se você não gostaria de daqui a duas luas passar um tempo com sua amada mãe, sabe apenas eu e você- eu então olhei para minha mãe cujos olhos quase suplicavam para que eu aceitasse sua proposta, abri então um sorriso e retirei as faixas brancas de minha mão lentamente.

— Claro que eu gostaria mamãe- ela então sorriu e se aproximou de mim e segurou meu rosto com suas mãos dando um beijo em minha testa.

— Daqui a duas horas teremos que estar no salão principal- eu então franzi o cenho.

— Na lua passada comemoramos o nascimento da filha de Gardine e Ptolemus, pelo oque comemoraremos hoje?- ela então sorriu.

— Hoje a bebê será abençoada por todos os deuses formalmente- eu então revirei os olhos e minha mãe segurou meu queixo delicadamente- oque significa que sua presença é tão especial quanto a de qualquer outro Deus.

— Que maravilha- eu então suspirei em derrota- duvido muito que aqueles dois sentiriam a falta de um ou outro Deus ausente.

Ela então abriu um sorriso amarelo e se aproximou de mim.

— Mesmo que eles não notem, eu irei- ela então sorriu e se aproximou de mim, tocando meu rosto- querida o evento irá durar apenas algumas horas, será rápido, prometo.

— Mas você sabe que eu não gosto destas coisas- ela então respirou fundo e abaixou sua mão.

— Sei que não, mas se não fazer isto por conta própria ao menos faça pela sua mãe- eu então respirei fundo e fiquei alguns segundos pensando enquanto analisava seus olhos suplicantes.

— Pelo visto eu não outra opção- bufei em derrota, oque fez minha mãe sorrir.

— Te vejo no luar, meu amor- ela então beijou minha bochecha e então seguiu seu caminho até o portão de saída.

Ela então, antes de sair definitivamente, parou e virou sua cabeça olhando para mim com um sorriso de lado.

— A propósito, querida, melhore sua postura no contra-ataque- inclinei minha cabeça sorrindo diante de seu conselho- e seja mais atenta a quem está ao seu lado.

Ela então ergueu minha adaga que a minutos atrás estava em minha cintura e que agora em suas mãos.

Ela então virou rapidamente e atacou a adaga em minha direção, mas especialmente em meu rosto, consegui com facilidade pegá-la no ar antes que atingisse meu rosto e fizesse eu estrago enorme.

Minha mãe então sorriu e finalmente saiu da arena.

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⏰ Última atualização: Jan 03, 2023 ⏰

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