No fim da tarde passei na cafeteria de novo, planejava comprar um lanche para poder levar para casa e comer durante a madrugada, já que decidi virar a noite trabalhando e lá estava ela, apoiada na bancada mexendo em seu notebook. Me aproximei e cumprimentei com um "Boa noite", como faria com qualquer outra pessoa e fiz meu pedido.
Esperava ansiosa pelo lanche para sair o mais rápido possível de lá, batucava os meu dedos em ritmos diferentes. A única coisa que se ouvia era o moedor de café no canto da parede e sons de embalagem de papel recebendo conteúdos comestíveis, até a menina ao meu lado falar comigo: - Você esteve aqui mais cedo, não é? - gelei.
- Sim, estive. Me desculpa por ter te encarado.
Ela sorriu - Não faz mal.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Não é Sua Culpa
Подростковая литература"- Por que eu sou assim? Eu não sei. Me desculpe, mas eu não posso me salvar." "- Não é sua culpa."