대방: daebang

316 30 9
                                    

O T-money, Nammie!

— Porra, tinha me esquecido.

Jimin riu com a fala do namorado, que soltou uma risadinha e um sorriso meigo e um tanto envergonhado ao ouvir o garoto ao seu lado sorrir. Pegou o cartãozinho e já na máquina, ia pegar os bilhetes para a estação Daebang.

Lá havia vários restaurantes de rua e o destino inicial daquela manhã de sete horas era comer várias besteiras e se aventurar pelas ruas, comprando coisas inúteis que vissem nas lojas de lá. Namjoon estava comemorando o seu aniversário de vinte e sete anos, e estava muito feliz de poder estar compartilhando um momento que, mesmo que pequeno, era muito grande para ele, com o amor de sua vida.

E não foi para lá de fácil, os problemas de saúde e problemas familiares fragmentaram a relação que tinham por anos. Namjoon começou a sofrer depressão ainda com quinze anos, já havia frequentado hospitais psiquiátricos, e desde a sua infância, Jimin o amou e o esperou. Ele prometeu a si mesmo que não machucaria Jimin, mas estar machucado o machucava.

Sua última promessa foi parar de fumar, aquilo o deixava absorvido em um vício que trouxe para ele mudanças de humor. Quando gritou com Jimin e o viu chorar, jurou a si mesmo que nunca mais veria aquela cena de novo. E foi assim, o tratamento para parar de fumar cigarro estava funcionando muito bem. E agora, fazendo seu primeiro vinte e sete, se sentia bem de novo.

Largou para trás tudo o que te deixava mal, e foi em busca tudo o que te deixava bem. O rap, a leitura, a busca incessante pela arte o faziam ser Kim Namjoon, como ele sempre quis e sempre sonhou. E ao lado da pessoa que amava mais que o mundo um dia já amou, Park Jimin.

Um garoto e cabelos pretos como carvão, olhinhos brilhantes de uma boquinha redondinha. Dono da maior fofura da terra, este era seu namorado desde os treze anos de idade. Mesmo diante de tanta dificuldade, agora podiam dizer que estavam bem. Namjoon se libertou de suas sombras, assim como Jimin, e permaneceram com as mãos entrelaçadas.

E para comemorar tanto seu sucesso no tratamento contra o cigarro e o seu vigésimo sétimo aniversário, Jimin topou no mesmo instante fazer aquele passeio com o Kim. Podia ver o sorriso lindo que tinha em Namjoon brilhar mais e mais vezes. Se sentia vivo apenas de olhar.

— Pronto. Vamos, florzinha?

— Vamos, docinho! — os apelidos carinhosos que davam um ao outro faziam referência ao desenho preferido de Jimin, As meninas super poderosas.

Caminhando até a estação central de Seoul, esperavam pelo horário: oito horas da manhã em ponto, e àquela hora, ainda teriam alguns trinta minutos pela frente. Se sentaram no banco e Namjoon envolveu os braços em torno da cintura de Jimin, o mantendo mais perto.

Decidiu admirar aquele ar de manhã, a estação não estava assim tão cheia, pois os trabalhadores pegavam os trens às seis da manhã. Então o movimento estava calmo, apenas algumas poucas pessoas rondavam a estação, incluindo o casal. Nunca tinha feito algo do tipo em sua vida, estava adquirindo experiências novas, queria viver o mundo, viver sua vida, ao lado de quem amava.

Estavam ainda com os olhos inchados pelo sono. A noite foi intensa para os dois, então era meio óbvio estarem com a aparência cansada, mas a energia para aquele dia estava fenomenal. Jimin se aconchegava nos braços do Kim, que sorria apenas de olhá-lo por cima.

— Sabe, florzinha... Se a gente tivesse um neném, poderíamos colocar o nome de lindinha. — Namjoon amava crianças, e pensavam juntos em ter um neném.

— O nome da criança? Negativo! — disse sorrindo incrédulo, fazendo o outro sorrir com um rosto desacreditado, afinal, qual era o problema?

— Vejamos! O Professor Utônio seria o seu pai, com certeza. A sua mãe... O macaco louco?

pelos metrôs de seulOnde histórias criam vida. Descubra agora