Antes de uma bonança também há uma tremenda tempestade e o caminho mais curto do Paraíso nunca foi o atalho, mas uma terrível dúvida sobre se a rota seguinte está correta.
Dois caminhos indicava o instrumento de precisão, mas seguir o mais curto deu no que deu, como preço a se pagar pela escolha.
A palavra dúvida tem origem em dois ou dupla escolha, mas a dimensão vivida tem mais aspectos, uma espécie de 3D da realidade, até que se consiga subir mais degraus e chegar a quarta, quinta, sexta dimensão.
Desde a antiguidade, com San Thomas, ou São Tomé, há uma guerra aberta entre quem tem dúvida e quem tem fé cega, mas o termo dúvida vêm do Latim dubitare, "não ter certeza, hesitar", de dubius, "aquele que hesita entre duas possibilidades", de duos.
Onde há dissensão lá não estarei faz o erudito concordar com o Judaísmo, primeira crença monoteísta no invisível, de que se existe salvação ela somente acontece coletivamente, como também de que todo julgamento válido tem de ser coletivo.
A viagem à Cidade de Umbral serviu para a família valorizar os pontos de vista de cada um de seus membros, entendendo que todos tinham um excelente ponto de vista, mas que era apenas pontos de vista e não ordens ditatoriais ou leis imutáveis.
Além da gratidão à Sistema de Posicionamento Global ou na língua inglesa Global Positioning System, ficaram as lições da existência de dimensões acessíveis por consciências ainda habitando corpos físicos num tempo de tecnologia high-tech.
A própria tecnologia de precisão em localização, na certeza de que o GPS ou o A-GPS originalmente de uso militar, iria interferir na liberdade de cidadãos civis, já criou o Glonass, da Rússia, o BeiDou( BDS), da China, o Galileo, do Bloco Europeu, o Navic, da Índia, e o QZSS, do Japão, em uso na Ásia e Oceania. A dúvida vencendo a certeza, também criando oportunidades de negócios auspiciosos.
A meio caminho da deslumbrante praia de Coqueiros o aprendizado com uma situação tenebrosa, mostrando àquela família que, por pior que seja a escuridão da alma, uma luz brilha acesa nas lembranças mais queridas.
A certeza da saída deu a segurança necessária para apertar o pé e ir até o final da jornada. Na chegada do ponto almejado é que foram conseguir avaliar as perdas e danos do atalho no sistema global de posicionamento: uma tremenda desorientação, como se estivessem saído do novo fuso horário de mais 6 horas, barulho nos tímpanos como nas subidas e descidas de serras e visão confusa.
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A SENTENÇA: ESQUECER
Short StoryA única e exclusiva Sentença que uma pessoa pode receber no pós-transição ( porque morte não existe) está em ter de esquecer tudo para voltar, fazer um novo acordo de vida útil, se comprometendo a não repetir do que a Consciência o acusa. Problema...