A Chegada

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Em algum lugar da Galáxia de Andrômeda

Um ponto vazio no espaço. Sem vida. Sem som. Calmo.

Pelo menos até aquele instante.

De repente, saindo da velocidade da luz, surge uma pequena nave de batalha. Seu propulsor ardia em chamas e parecia fora de controle. Dentro dessa nave, uma mulher.

Ela tinha cabelos escuros, pele bronzeada e olhos castanhos-escuros. Vestia vestes de muito pano, nas cores bege e marrom. Uma Jedi.

Seu sabre de luz estava preso à sua cintura, mas era inútil utilizá-lo naquela situação. Ela olhava para os comandos de sua nave, desesperada, sem saber qual botão apertar. Até que um chiado sai do comunicador.

- Comando, aqui é Kenobi. Repito, aqui é Kenobi. Alguém na escuta?

De repente, duas naves surgem saindo da velocidade da luz do mesmo ponto que a primeira havia saído. A Jedi as vê pelo radar de sua nave.

- Merda! Achei que tinha despistado vocês!

Ela então ativa os propulsores de sua nave, mas nada acontece. As outras duas naves se aproximavam rápido.

A Jedi tenta ativar seus propulsores reserva, mas nada acontece. Ela então olha para a parte de baixo de sua nave e vê alguns cabos desconectados, entre eles, o dos propulsores reserva.

- Maravilha! - Ela se abaixa para tentar encaixar os cabos, mas uma das naves dispara, acertando um dos propulsores reserva, que fica inativo. - Não! - Ela se vê sem opção.

As duas naves continuavam a se aproximar, com seus lasers apontados para a Jedi.

- Só mais um salto. Por favor, só mais um. - Ela checa o nível de energia do seu hiperespaço, e percebe que só resta o suficiente para mais um salto. - Isso!

As duas naves iniciam a primeira leva de ataques, acertando alguns pontos na nave, mas ainda sem destruí-la.

A Jedi então se vê em outro problema: se livrar das naves inimigas que a seguiam. Ela então olha para os propulsores. Eles eram inúteis para vôo, mas talvez ainda servissem como bombas. Se ela os desacoplasse no momento certo...

As duas naves se aproximavam para a segunda leva de ataques, que com certeza destruiria a nave alvo. Mas então ela ativa os propulsores reserva, que só teriam energia para aquilo, e os direciona para se aproximar das naves, mas ficar acima delas.

O plano dá certo e ela lança os propulsores na direção das naves inimigas, que explodem com o impacto. Sem perder tempo, ela ativa o hiperespaço da nave e salta em direção à galáxia mais próxima: a Via Láctea, onde ela havia detectado um planeta com vida.

20 anos depois

Planeta Terra, Galáxia Via Láctea, em algum lugar além da Orla Exterior

Chicago, Illinois

Chicago. Uma cidade comum nos Estados Unidos. Nada nunca acontecia de verdade ali. O máximo era alguma produção para TV e cinema, mas nada demais. E é lá onde nossa história se inicia.

*

Segunda, 09 de abril. Um dia comum em uma cidade comum. Os adultos trabalhavam e as crianças e os jovens iam à escola. Inclusive um em especial.

Aaron Mello, 17 anos. Um garoto relativamente comum. Vive com seu pai, Isaiah, que tem uma loja de ferramentas. Filho único, estuda na Lincoln Park High School, onde está no seu 3° ano.

Naquela manhã, como nas outras, ele se levanta cedo, se arruma, toma seu café da manhã com seu pai. Aaron vai até a cozinha, onde seu pai preparava o café.

The Last Kenobi - A Star Wars StoryOnde histórias criam vida. Descubra agora