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Wuxian entrou apressado no quarto que dividia com outra estudando. Trancou a porta atrás de sí, e separou suas roupas molhadas para lavar, seu tênis estava ensopado, o tirou pendurando na janela do quarto. Ele não conseguia raciocionar, sua mente estava lhe pregando peças.

Ao entrar dentro do banheiro de seu quarto e tirar a roupa do alfa, foi quando ele entendeu, tudo era verdade. E haviam marcas em seu corpo, pequenos chupões, que obviamente não tinham sidos feito por Yung Xin, eles ainda não tinham transado.

Wuxian observou seu corpo entrando em baixo do chuveiro - Saco!

Se lembrando de tudo que tinha feito com o ameba, e pior, refeito. Tinham sidos dois rounds.

E no final ele saiu apresado, sem nem se despedir. Deixando o alfa ainda nu, sentado no banco de madeira que havia dentro do vestiário.

Puxando em sua mente, ele não conseguia nem lembrar de como tudo começou, pois tinha ido lá para tirar sarro, fazer uma chacotinha básica em cima do alfa. E acabou entregue para ele, em um vestiário.

E agora, o que ele faria.

Como olharia para as pessoas, e se alguém tivesse visto ou ouvido os dois.

Que droga!

Sua respiração se acelerou ao lembrar dos beijos e mãos grandes passando por todo seu corpo, com todo aquele tamanho, Wangji era carinhoso. Por isso os pobres mortais se apaixonavam.

Wuxian olhou seu reflexo no espelho do banheiro, furtivamente vendo seu próprio sorriso.

Pelos céus, ele estava muito fudido. Literalmente.

Já com uma roupa própria, ele desceu ao subsolo do prédio, onde ficava a lavanderia para lavar aquelas roupas e tênis, molhados, antes que começassem a feder.

A todo momento o que passava pela sua mente era: 'Que merda eu fiz!'

Depois de voltar para seu quarto ele pegou seu celular, vendo as várias mensagens que tinha recebido de Cheng e de seu ficante.

Para Yung Xin, o ômega inventou um problema qualquer. Já para Jiang Cheng ele teve de ser mais criativo inventando um mal estar, junto de uma foto na cama, como se estivesse 'quase morrendo'. Naquele momento ele não tinha coragem de enfrentar ninguém e nem muito menos contar.

Com certeza, Cheng tiraria sarro dele. Já Yianli diria algo sábio, mas depois também faria uma chacotinha.

E se cruzasse com o lupos na universidade, o que ele ia fazer... talvez se fingir de cego, fosse a melhor opção nos primeiros dias pelo menos.

Wuxian já estava deitado em sua cama, tinha comido duas maças que tinha no quarto, escovado os dentes. Ele iria dormir, tentar relaxar para amanhã pensar em algo, que não arruinasse sua vida.

O ômega rolou de um lado para outro, estava difícil de pegar no sono.

Mas quando sua colega de quarto chegou, ele 'emprestou' um comprimido e ele dormiu, aparentemente um sono tranquilo.

Bem, não foi bem um sono tranquilo, seu corpo estava descansando mas seus neurônios não.

Sonhos sujos, 'dios mio!'

Wangji passou quase a noite toda em claro. Nunca foi muito de externar seus problemas, e talvez devesse.

Guardar muitas 'coisas', costumam fazer mal, a curto ou longo prazo.

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