Em suas mentiras - NaruSasu

O amor que você merece...

Resolvi parar de enrolar, porque o capítulo estava pronto mesmo e eu não ia mudar mais. Tô meio borocoxó com a minha escrita porque minha orientadora é o próprio satanás, mas enfim, vida que segue. Feliz do leitor para meus amados bebês, adoro vocês e espero que realmente gostem.No mais, obrigada aos novos favoritos e todos comentários, vocês me incentivam demais a escrever essa história.

Cheiro grande.

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Capítulo doze - O amor que você merece...

— Por favor, não vá surtar — pediu Naruto.

Foi estranho para o Uzumaki encontrar Sasuke no banco da praça como se fosse um desabrigado, e mesmo com a pouca iluminação e com o toró que estava fazendo, era óbvio pela forma como seu corpo se movia que estava chorando. Resolveu ir até ele, porque no mínimo e sendo bem gentil, tudo o que o Uchiha conseguiria ali era uma gripe bem forte.

Sabia que chegaria atrasado e isso preocupava os avós. Tinha saído mais cedo para um rolezinho em um barzinho novo que abriu, o "Konoha Beach", e lá tinha um espaço com areia branca para jogar vôlei, foi legal participar com os outros alunos do turno da tarde. Sua avó não parava de dizer que seria interessante ele mudar para outro horário. Não gostava nem um pouco e demonstrou isso para Tsunade e principalmente Jiraya, pela primeira vez, não acatou o que eles tinham pedido.

A gratidão poderia ser uma forma de prisão quando não era bem medida, depois de sofrer por anos na mão de Nagato, finalmente tinha encontrado Tsunade e Jiraya, que lhe tratavam de forma decente, por isso sempre fazia tudo o que eles pediam. Mas se aprendeu uma coisa com aquele psicótico de merda, era que deixar uma pessoa controlar sua vida, porque parecia que ela entendia mais do assunto, era uma grande cilada.

"Eu não vou, ponto final." Cinco palavrinhas libertadoras.

— Por que eu iria surtar... Ai, meu Deus, você tem uma hidromassagem no seu quarto!

Na primeira vez que Sasuke tinha ido até ali, não foi para seu quarto — estava um caos e tudo que não queria, era que o Uchiha ficasse lhe dizendo que era bagunceiro e preguiçoso (o que ele era) —, mas hoje foi o dia da faxineira passar lá (isso soava tão burguês, ele sabia), então não seria um problema muito grande.

Era curioso tentar ver as coisas pelo lado de Sasuke, assim que entrava, conseguia ver, na lateral do quarto, uma cama king size, com fronhas cinzentas, um tapete felpudo, o chão com piso laminado, as paredes brancas na parte superior e pretas no final, dando um ar mais moderno; porém, a parede central que se via logo que entrava, tinha uma enorme janela e um papel de parede que imitava pichações. Uma estante abarrotada de livros envolvia a cama, era como se ela tivesse lá por engano, ocupando o lugar de algumas prateleiras. No lado direito da estante, uma coleção de CDs e uma caixinha rosa com alguns livros e na outra parte, só se via lombadas. Atrás da cama e da estante tinha um closet bem simples, como se fosse um corredor.

Um exagero, sabia.

Sem contar que tinha um banheiro com hidromassagem.

— Bem, eu tenho — falou, envergonhado por ser rico (vida difícil, não é, guerreiro?).

— E você dizendo para minha mãe que é pobre. — Sasuke revirou os olhos. — Por isso que todo mundo da escola quer pegar você.

— Todo mundo quer me pegar porque eu sou um gostoso do caralho.

Sasuke revirou (novamente) os olhos, pelo menos não discordou.

— Olha, vou deixar sua roupa separada na cama e vou tentar falar com meus avós, okay?