As ruas da Itália são tão lindas, nada melhor que sentar no lado de fora do restaurante com uma taça de vinho na mão aproveitando esse momento de paz... até meu celular tocar.
- Alô.- Atento nem um pouco simpática.
- Liza Martin, quanto tempo.- Maldito mafioso.
- Vicenzo Cassano, eu estava em um momento maravilhoso até você me ligar.- Eu falo dando outro gole no vinho.
- Também sinto sua falta.- Ele fala e eu reviro os olhos.- Preciso de um favor seu.- Ele diz e eu dou risada.
- Você só me procura quando precisa de um.- Informo.
- Que mentira, adoro sua companhia.- Ele fala.
- Na cama só se for, que é quando nos vemos ou quando trabalhamos.- Eu falo e ele ri.
- Foi você quem falou, ainda trabalha no mesmo ramo?.- Ele pergunta.
- Sim, 2 meses não é tempo o suficiente para mudar de profissão.
- Pôde vir até a Coreia essa semana?.- Ele pergunta, eu iria negar.- Eu te pago o dobro do serviço passado.
- Fechado, chego ai em 2 dias.- Eu falo e desligo.
Um serviço desses que eu tava precisando, eu deixo o dinheiro na mesa e saio indo até o meu apartamento, Vicenzo paga bem e é óbvio que eu não vou recusar esse serviço, nossa relação além do trabalho e sexo casual mas não fazemos isso a muito tempo pois eu estava noiva, quando rompi o noivado ele foi para a Coreia.
Quando eu terminei de arrumar as minhas malas perguntei onde fica o prédio dele por mensagem, terei que pegar um táxi e será uma longa viagem.
...
Estava no aeroporto da Coreia já, avisei Vincenzo que tinha chegado e fui pegar um táxi.
- Por que ele foi pra esse fim de mundo?.- Eu pergunto vendo que ainda estávamos longe.- Senhor, ainda falta muito?.- Eu pergunto para o taxista.
- 20 minutos senhora.- Ele fala e eu me encosto no banco frustrada.
Depois de mais que 20 minutos eu cheguei no edifício, o taxista me ajudou a tirar a mala do carro e eu o paguei, eu entro no prédio e os moradores ficam confusos, ej comprimento todos eles até chegar no último andar, vejo Vicenzo no corredor
- Olha só quem chegou.- Ele diz e uma mulher estava ao seu lado.
- Você fez eu vir da Itália pra cá, só você mesmo.- Eu falo e ele me da aquele lindo sorriso.
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- Não vem com esse sorriso pra cima de mim.- Eu nego e ele me abraça.
- Como foi a viagem?-. Ele se afasta para me olhar.
