Sophie Madson , tem 25 anos. É esforçada e decidida, não gosta de levar desaforos para casa como uma mulher que sabe bem o que quer. Mas de repente sua vida vira ao avesso quando no dia de comemorar um ano de namoro encontra o seu namorado com outra...
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SOPHIE MADSON
Bato na porta da sala do diretor da empresa e logo ele autoriza a minha entrada. Vou até ele em passos rápidos e ele me olha de forma imparcial.
— Posso sair um pouco mais cedo senhor Hills? — peço cuidadosamente ao meu chefe.
— Ainda preciso que reorganize os contratos Sophie. — ele responde muito sério.
— Eu prometo que amanhã tudo estará pronto. — Eu insisto.
— Ok, tudo bem. — ele autoriza .
Sai de lá muito animada, não via a hora de chegar o horário combinado para que eu pudesse enfim ir embora.
Olho o relógio , eu já tinha perdido as contas de quantas vezes fiz isso. Estava ansiosa para ir embora, hoje completa um ano de namoro com Hector e queria preparar uma linda surpresa. Eu sempre fui romântica, procurando manter a relação com a chama acessa muito dedicada a ele. Sempre procurei ser uma boa namorada, pensava em um futuro casamento e estava trabalhando ao máximo para conseguir quitar o apartamento que estava morando para que pudéssemos morar juntos, me desdobrando entre trabalho e relacionamento.
Depois de meia hora olho o relógio novamente e agora sim, chegou a hora de ir. Pego minhas coisas apressada, desço o elevador e acabo esbarrando em algumas pois estava quase correndo, precisava ainda comprar algumas coisas antes de chegar no apartamento.
Passei em uma loja, comprei lingerie nova, vinho e chocolates. Queria fazer um jantar romântico e ter uma noite para lá de especial com ele. Estava agora sentada no banco de passageiros do táxi, balançando as pernas pela ansiedade pois isso era um toque.
Quando o táxi parou frente ao meu apartamento paguei sua corrida apressada e ao descer tenho dificuldade em carregar todas aquelas coisas em apenas dois braços, mas por um milagre consigo equilibrar tudo mas não com facilidade
Depois de fazer todo o percurso e chegar até a porta, faço um desdobramento até conseguir enfiar as chaves e enfim abrir a porta. Quando já estava dentro da minha casa escuto barulhos estranhos, junto a sobrancelha confusa e caminho lentamente até o meu quarto pois era de onde eles estavam vindo.
Empurro a porta que estava entre aberta e lá vejo a cena mais deprimente que poderia presenciar todas as coisas que eu ainda segurava caem no chão, a garrafa de vinho estilhaça ao chão. Hector estava em nossa cama, mas acompanhado de uma mulher e estavam se roupas. Meus olhos começavam a enxer de lágrimas por tanto ódio, meu corpo tremia e eu estava imóvel.
— Sophie, não é isso que...quer dizer ...calma. — ele pula da cama em minha direção.
Eu olho para ele, meus olhos ardiam. A mulher se cobre com as minhas cobertas e ele vestia a cueca apressado. Ele foi capaz de levar uma vagabunda para a minha cama, no meu apartamento transando sob meus lençóis. Eu estava fora de mim nesse momento.
