Narrador
Os dias foram passando e nada de Manoela conseguir qualquer trabalho ou algum bico para ter pelo menos o que se alimentar. Já faziam 3 dias que a mesma tinha comido a última refeição, a metade do último macarrão instantâneo que lhe restava e seus remédios haviam acabado naquele mesmo dia.
Ao retornar a sua casa, seu senhorio lhe informou que já não poderia mais aguardar o aluguel que já estava a 2 meses atrasado e que já tinha um casal que havia alugado o local, portanto Manoela teria que sair imediatamente pois no dia seguinte o novos inquilinos se mudariam.
Sem nada questionar e totalmente sem perspectiva nenhuma Manoela nada disse, entrou em sua casa, arrumou suas roupas em uma mochila e deu uma última olhada no local em que havia morado por anos, saindo em seguida desolada.
Ficou vagando pela cidade por horas sem saber que rumo tomar e o que fazer, afinal era sozinha no mundo.
Dirigiu-se até uma praça onde ficou sentada em um banco por horas até que começou a chover e teve que procurar um abrigo embaixo de uma parada de ônibus.
Aquela altura já passava-se das 19:00hs quando Manoela se viu totalmente sozinha em uma rua deserta sem saber como agir e sem ter para onde ir. Decidiu então que ficaria ali mesmo naquela parada inclusive porque a chuva havia aumentado e muito. Acabou adormecendo no banco quando subitamente acorda assustada com dois homens a observando apontando uma arma para mesma.
Sem ter reação a mesma informou aos homens que nada de valor tinha apenas sua mochila contendo algumas roupas, sem se importar com o que ela dizia um dos homens pegou a mochila dela e com a arma deu um soco na sua cabeça, saindo em seguida correndo com o outro homem e deixando Manoela caida no chão desacordada com a cabeça sangrando.
Por Rafaella
Naquele dia Rafaella precisou ficar até mais tarde na empresa para assinar alguns papéis de urgência pois na noite seguinte precisaria fazer uma viagem urgente para verificar a obra de um dos seus empreendimentos.
Enquanto assinava os papéis seu celular tocava sem parar, era sua irmã Marcela preocupada com a mesma que ainda não tinha ido para casa.
Oi Marcela, aconteceu alguma coisa em casa?
Não Rafa, só queríamos saber se devemos lhe aguardar para o jantar, já passa das 19:00hs e você não apareceu ficamos preocupados.
Estava assinando os documentos para não correr o risco de não conseguir amanhã, esqueceu que viajo a noite para Londres. Já tô saindo daqui mas podem ir jantando. Eu como algo quando chegar. Tchau
Narrador
Rafaella saiu da empresa debaixo de uma chuva enorme, quase não se dava para vê nada.
Ao parar em um sinal e enquanto aguardava o mesmo abrir, olhou para lado e viu uma pessoa caída na parada de ônibus. Pensou várias vezes se devia ou não ir até lá afinal chovia muito e estava escuro e tarde.
No entanto, seus instintos diziam que ela deveria sim ir até a pessoa e antes de se arrepender parou o carro próximo a parada e desceu.
Ao se aproximar da pessoa levou um susto.
Por Rafaella
Manoela é você? O que houve? Manoela fala comigo.
Vou te tirar daqui, meu Deus sua cabeça tá sangrando. Preciso te levar para o hospital.
Em uma rapidez que nem ela acreditava que tinha tido Rafaella colocou Manoela no carro e seguio com a mesma para o hospital de sua prima Fernanda.
Oi prima, você tá no hospital Gonzales hoje?
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O amor vence as diferenças
FanfictionRafa de 28 anos é uma empresária de sucesso do ramo de hotelaria, é dona dos maiores hotéis espalhados pelo mundo, rica, bem sucedida profissionalmente mas extremamente fechada e desconfiada para o amor. Quando jovem viveu um romance que durou basta...