Lendas Nunca Morrem - Parte 2

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(LUMUS)

Bellatrix se ergueu e nisso Eliza tentou alcançar sua varinha, mas foi impedida quando algo como couro enrolou-se em seu tornozelo e a puxou bruscamente. Eliza virou para olhar a bruxa, a sua varinha agora era um chicote negro e brilhante. Bellatrix açoitou o chicote no ar antes de fazer o couro queimar na barriga da mais nova.

Eliza gritou com a dor do chicote a açoitar sua pele, Bellatrix não parou, quanto mais fazia Eliza gritar, mais ela ria do sofrimento da lufana. A auror já sentia toda a pele de sua barriga ardendo como brasa, com mais um açoite ela se contorceu e virou de lado, para a alegria de Bellatrix. Fazia o chicote lamber a pele da mulher sem piedade, queria vê-la sofrer, vê-la morrer aos poucos e se deliciar com isso.

Bellatrix então parou de açoitar a mulher, agora fez seu corpo levitar o mais alto que pôde e a deixou cair de uma vez no chão. Eliza sentiu uma dor tremenda em todo seu corpo, era como se todos os ossos tivessem se partido, ela se contorceu, gritou e lágrimas dolorosas começaram a escorrer de seus olhos. Mas Bellatrix não parou por ai... Fez o mesmo com a lufana mais duas vezes, depois sacudiu seu corpo no ar como se fosse uma boneca a chocou contra o pilar muitas vezes seguidas.

Sirius olhava tudo aquilo desesperado pois até parecia que os Comensais vinham a ele na intenção de segura-lo enquanto Bellatrix torturava sua esposa.

Eliza já nem sentia seu corpo, apenas dor e mais dor, sua boca estava cheia de sangue, sua pele ardia, sua visão escurecia... Até que ouviram uma voz em suas cabeças e todos pararam de lutar... Era a voz de Voldemort soando como holofotes na cabeças de todos...

Voldemort: -Vocês lutaram bravamente mas em vão. Eu não desejo isso, cada gota de sangue mágico derramada é um terrível desperdício. Portanto, ordeno que as minhas forças se retirem, na ausência delas, deem um destino digno aos seus mortos. Harry Potter, falo agora diretamente com você... Nesta noite, permitiu que seus amigos morressem por você em vez de me enfrentar pessoalmente. Não existe desonra maior. Encontre-me na Floresta Proibida e enfrente seu destino. Se não fizer isso... Eu matarei, até o último homem, mulher e criança que tentar esconde-lo de mim!

Assim que concluiu, Bellatrix deixou o corpo de Eliza cair com outro baque no chão e aparatou.

Sirius não pensou duas vezes antes de correr para a lufana ensanguentada e quase sem vida no chão.

Sirius: -Eliza... – Chamou enquanto colocava a cabeça dela com cuidado em seu joelho. -Eliza, por favor, acorde. – Implorou enquanto dava leves batidas no rosto da lufana. Ela não reagiu. -Eliza... Não ouse me deixar agora!

A mulher abriu minimamente os olhos, por mais que não enxergasse nada além de borrões.

Elizabeth: -Não sinto meu corpo, Pads... – Se esforçou em falar, sangue saiu de sua boca com isso.

Sirius: -Você vai ficar bem, vou te levar até Madame Pomfrey, você vai ficar bem, meu amor. – Disse meio agoniado analisando a forma que poderia pega-la sem machucar.

Elizabeth: -Pads... – Tossiu mais um pouco de sangue.

Sirius: -Sim, meu amor, estou aqui...

Elizabeth: -Preciso te contar uma coisa... – Por mais que a cada palavra que ela dissesse sentisse uma dor horrível.

Sirius: -Sim, diga, meu bem. – Estava se sentindo um pouco aliviado por ela estar esse curto tempo consciente.

Elizabeth: -Eu... – E de repente suas forças estavam se indo outra vez... -E-eu estou...

Sirius: -Sim, meu amor, diga. – Falou ao perceber que ela estava apagando outra vez, então se desesperou de novo.

Um Amor Para Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora