˚ʚ ꒰🤍꒱ - [ sɪɴᴀᴅ + ɴᴏᴀʜᴜ ] ✓
❝ eu estava te olhando porque te achei bonita, e não porque queria briga, sua maluca! ❞
𝗼𝗻𝗱𝗲 noah conhece sina, a garota mais encrenqueira do mundo
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— Então você é a minha esposa grávida que coincidentemente tem o mesmo nome que o meu colega de trabalho?
A garota loira parecia extremamente constrangida, enquanto tentava se sentar no mesmo banco em que Bailey estava.
— Sim, eu sou.
— E também é muito mentirosa!
— Tem como parar de ser mal agradecido? Eu sabia que você não me deixaria entrar, se eu dissesse o meu nome.
— Eu nem sequer sei o seu nome.
— Sina Deinert Beauchamp. — Ela cruzou os braços, parecia completamente entediada com a situação.
— E o que você veio fazer aqui?
— Vim ver como você estava, seu bobão. — Ela revirou os olhos.
Por mais babaca que ela fosse, eu sentia que aquilo havia sido fofo.
— Você está sendo gentil pela primeira vez, que milagre.
— Você sabe que não é verdade.
— E você sabe que é o ser humano mais rude que já habitou esse planeta. — Dei de ombros, provoca-lá era muito engraçado.
— Garoto? Eu vou quebrar o seu outro braço! — Ela se levantou, enquanto Bailey fazia o mesmo.
— Meu Deus do céu Noah corre, essa menina é o demônio!
— E como eu vou correr se eu estou preso aqui? — Apontei o meu braço, que estava suspenso em alguma coisa que eu não sabia explicar.
— Então eu vou chamar a polícia!
— Meu Deus, você dois me cansam.
Sina revirou os olhos e então se sentou outra vez, roubando o lugar do Bailey que era medroso demais para tentar pega-lo de volta.
Eu me recusava a acreditar na hipótese de ela realmente estar preocupada comigo. Talvez aquilo fosse mais peso na consciência, do que preocupação.
Suspirei enquanto aquele silêncio constrangedor se instalava pelo quarto. Bailey continuava me encarando com aquele olhar de desespero, claramente me pedindo para que eu a expulsasse mas era óbvio que eu não faria aquilo.
— E então? Ninguém vai falar nada? — Sina finalmente perguntou. — Eu esperava no mínimo um obrigada.
— Pelo que exatamente?
— Por ter vindo até aqui e ter me preocupado com você. — Ela cruzou os braços, sério?
— Certo obrigado Sina por me visitar após ter desejado a minha morte e provocado o meu acidente.
— Provocado o seu acidente? Olha, eu sei lá quem te derrubou mas eu não tive nada a ver com isso, apesar de que eu te atropelaria sem nem pensar duas vezes!
— Nossa, que fofa.
— Ainda dá tempo de chamar a polícia. — Bailey disse baixinho. — Ameaça também é crime.
— Ai pelo amor de Deus, que garoto chato. — Sina reclamou, pela milésima vez. — E como você está vivo, eu já vou embora.
— Até mais.
— Até nunca mais. — Ela corrigiu.
Eu ri enquanto Sina saía da sala às pressas e assim que ela chegou até a porta, deu de cara com mais alguém.
Não seria nada demais porém as duas se olharam com ódio. É, com certeza havia algum conflito ali.
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