Pov: Sarocha Chankimha.
Eu acordei bem cedo hoje, aproveitei para tomar meu banho e fazer o que precisava enquanto não dava o horário.
Já estava pronta para ir a faculdade. Percebi que minha mãe não tinha me chamado ainda, e resolvi ficar vendo algumas fotos da minha galeria.
Um tempo depois eu escuto alguém gritar do andar de baixo.
-Filha vamos, já está na hora.
Eu pego minha mochila e desço. Passando pelo grande portão e entrando no carro. Eu e minha mãe conversávamos pelo caminho, ela me perguntava como tinha sido o primeiro dia, e eu falei que foi bom e que havia conhecido uma garota bem bonita, na qual eu esbarrei sem querer. Minha mãe já sabia que eu era lésbica, então não era problema algum falar sobre meninas com ela, já o resto da minha família não sabia, porque nenhum aceitava o fato de duas mulheres se amarem.
Cheguei na escola, e me despedi da minha mãe com uma beijo em sua Buchecha. Fui até a minha sala, e quando entro não tinha ninguém, a não ser a becky, a menina bonita dos cabelos castanhos e compridos. Me aproximo dela e falo.
F: Bom dia becky, parece que só você está na sala.
B: Bom dia senhorita Chankimha, as pessoas chegam exatamente no horário da primeira aula.
F: Por que está sendo tão formal comigo? Pode me chamar de Freen.
B: Você faz parte de umas das famílias mais famosas do mundo, achei que seria certo te chamar assim.
F: Tudo bem, mais passe a me chamar de Freen por favor.
B: Certo, Senhorita Freen.
F: E você Senhorita Becky, estuda aqui dês de o ano passado?
B: Sim, minha mãe é uma das professoras daqui, então quando eu fiz 16 anos ela me matriculou nessa faculdade. Mas e você? Estudava aonde antes?
F: Eu era de uma faculdade não muito longe daqui, porém eu fui expulsa por ter brigado com uma garota de lá.
B: Por que vocês brigaram?
F: Bom, eu tinha uma namorada, e essa garota que eu briguei ficava nos desrespeitando por sermos lésbicas, e um dia eu surtei, porque não aguentava mais os comentários desnecessários dela, então fui pra cima e comecei a bate-la, e assim fui expulsa.
B: Hum, eu não sabia que você gostava de garotas.
F: Ei! Eu tenho cara de hétero?
B: Não, não é isso, é que você é uma menina muita linda, rica, e encantada, imaginei que muitos garotos davam encima de você.
F: Ah, mais vários deles dão, e sempre ficam arrependidos em saber que eu não gosto de homens.
B: Eu também gosto de meninas, porém não sou assumida pra minha família.
F: Entendi, você é bem bonita, fiquei reparando ontem.
B: Então quer dizer que andou me observando?
F: Não, eu só quis dizer que ontem quando nos esbarramos, percebi o quão linda você é.
B: Hum, entendi stalker.
Balanço a cabeça em sinal de discordância e vou até meu lugar, as pessoas começaram a entrar na sala e se dirigirem até o lugar delas.
Foram se passando minutos, horas, e eu percebia o olhar de becky sobre mim, fiquei bem confusa mas continuei focada nos estudos, por mais constrangida que eu tivesse.
Quando todos estavam arrumando os materiais para ir embora, becky chega em mim e pergunta.
B: Quer ir tomar um café comigo?
Faço uma cara surpresa e respondo.
F: Vamos, em que café deseja ir?
B: Tem um aqui por perto, que inclusive é o melhor lugar, e tem umas bebidas boas por lá.
F: Tudo bem, me espere na saída então, vou avisar minha mãe que não precisará me buscar hoje.
( Mãe)
- Mãe, não precisa me buscar hoje.
- Por que?
- Vou ir até um café com uma amiga minha.
- Tudo bem, me conte quando chegar em casa, não venha tão tarde!
Encerro a conversa com minha mãe e vou até a saída em procura da becky. Logo avisto a garota dos cabelos castanhos e longos apoiada na parede, ela parecia procurar por alguem, provavelmente seria eu.
F: Está me procurando?
B: Finalmente, eu estou a 10 minutos te esperando e você não aparece.
F: Eu nem demorei tanto assim, que drama.
B: Demorou sim. Vamos logo.
Caminhamos até um carro de luxo, e quando nos aproximamos os vidros bem escuros descem lentamente, dando transparência a um homem que parecia ter de 35 a 40 anos, negro e bem bonito.
J: Vamos meninas, entrem.
Eu entrei de um lado e becky de outro. Ela me apresenta para o lindo homem que estava dirigindo.
B: Joey, essa é a Sarocha Chankimha, pode chama-la de Freen.
J: Então essa é a garota na qual você havia comentado comigo, ela é uma jovem muito linda mesmo.
B: Joey!
J: Desculpa Senhorita Becky, a senhora não tinha me avisado que eu não podia ter falado que você a chamou de Deusa grega.
B: JOEY! FIQUE QUIETO!
Becky soltou um grito repreendendo o senhor que nos levava até o café. Então eu pergunto a becky.
F: Quer dizer que você andou falando de mim pra ele? Até me chamou de Deusa grega.
Eu solto algumas risadas enquanto a becky está corada.
B: Ele não sabe fechar a boca, sempre que conto de alguma garota pra Joey, ele acaba contando pra mesma.
F: Então você está confirmando que falou de mim?
Ela olha pra mim com cara de criança que acabou de aprontar algo, e logo em seguida olha pra janela.
Chegamos no grande café, eu nunca tinha vindo aqui, por mais que eu more aqui dês de pequena, nunca cheguei a ver este lugar.
Saímos do carro e demos tchau para Joey, adentramos e fomos até uma mesa num canto mais reservado.
Rapaiz, esse Joey parece eu, falando coisa que não deve.

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Freenbecky: A faculdade.
De TodoBom, essa é a minha primeira fic, então não vou dar muita expectativa pra vcs. Espero que gostem! 🥰