Capitulo 4

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Assim que nós entramos na residência da família Duarte, me deparo com um longo corredor, cheio de quadros que devem custar uma fortuna

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Assim que nós entramos na residência da família Duarte, me deparo com um longo corredor, cheio de quadros que devem custar uma fortuna. Uma gentil governanta nos guia pelo lugar, passamos por uma sala de estar gigante, com uma estante de livros imensa, sofás pretos aveludados e uma lareira muito chique. Logo cochicho com minha irmã:

-Estamos no rio, cara. Uma lareira?
Ela coloca a mão da boca para soltar uma risadinha e me dá um tapa no ombro.

Passamos por uma imensa porta de vidro e assim chegamos em um dos jardins mais lindos que já vi em minha vida. O lugar está muito movimentado, com mesas e cadeiras chiques, uma ENORME mesa de jantar, lindas árvores com pisca-pisca, um bar gigante e várias flores espalhadas, tanto nas mesas, como no chão.

-Boa noite, Sr. e Sra. Rodrigues. - Diz William Duarte oferecendo um aperto de mão ao meu padrasto e um beijo na mão de minha mãe.

-Boa noite, William. Quanto tempo! - meu padrasto fala se virando em minha direção. - Eu trouxe minha filha e minha enteada, Beatriz e Sofia.

Ele nos oferece um sorriso e eu apenas aceno com a cabeça.

-Como elas cresceram! Estão lindas. Logo vocês reencontrarão Marco, vai que vocês se interessam por ele. - William fala soltando uma piscadinha para minha irmã e eu.

A gente da uma risadinha falsa e logo nos olhamos. As famílias conversam um pouco, até que nos direcionamos para a nossa mesa.

Olho ao redor esperando encontrar Marco, mas apenas vejo diversas pessoas desconhecidas. Observo Beatriz cumprimentar vários convidados e sussurro para ela:
- Você conheço mesmo toda essa gente?

- É claro que não!

Nós rimos baixinho.

- Ah! Olha ali, o Rafa chegou, vou lá falar com ele.

- Ei, você vai me abandonar nessa festa que encheu o saco pra eu vir?

- Para de drama, Sofi. Vai no bar pegar uma bebida e tenta aproveitar. Estamos numa festa, garota!

Ela diz já indo na direção de seu namorado e me deixando sozinha. Logo que minha família se senta na mesa, eu vou para o bar e me sento em um banco logo à frente.

-Boa noite, gostaria de...Um copo de whisky com gelo. - Digo olhando o cardápio.

O barman acena e vai buscar meu pedido.

Caramba Sofia, whisky? Realmente, situações extremas pedem medidas extremas.

Logo a bebida é colocada em minha frente, eu solto um sorriso e logo coloco o copo na boca. A bebida desce queimando, mas preciso disso ou vou ficar com cara de merda a festa toda.

Além do Oceano | Não Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora