Antes de começar, gostaria de deixar aqui o meu agradecimento a Somberlook pela capa maravilhosa e o cuidado em buscar atender todos os detalhes para o trabalho (que foi muito bem feito). Pude ver outros trabalhos dela e super recomendo a todos. Obrigada!!
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"A praia".
Ouvi um pequeno rádio comunicador falar sobre isso. Bom, na verdade era alguém se comunicando com um homem.
Eu ouvi isso celeremente, não tinha certeza se eram mesmo essas palavras, mas pude notar que a pessoa tinha uma daquelas pulseiras, algo que as demais não tinham.
Antes que eu saísse da arena de jogos e encontrasse com Chishiya, dei uma rápida vasculhada e olhadas de relance pelo local. Queria achar algo que pudesse me responder ou, ajudar.
Por sorte, achei aquela pulseira. Estava em um dos caras que acompanhara o tal homem alto e forte -ou melhor, o seu cadáver-. Tirei a pulseira de seu pulso e guardei no meu bolso, pedindo desculpas para o cadáver.
Depois disso e de sair de lá, encontrei com os meninos. A fim de não os preocupá-los, optei por não contar sobre a tal praia, não ainda. Precisava de um tempinho e ter uma confiança maior neles -nunca se sabe-.
De fato, eles não apresentavam quaisquer perigo, mas assim como eu não confiava em Shibuki, poderia também ter um pé atrás quanto a eles.
Poderíamos passar em alguma farmácia e ver se achamos algo para a perna do Chōta -eu disse assim que cheguei mais perto deles. -passamos por uma aqui perto, talvez tenha algo que preste lá
Pode ser. Temos que comer também -Arisu começou e assim que disse, pudemos ouvir sua barriga roncando -aah, eu estou com muita fome
Pelo fato de não saber como o tempo funciona nesse mundo, realidade ou cidade paralela que estamos, dizer para irmos procurar remédios era apenas uma ideia, não sabíamos se eles estariam na validade aqui.
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Ao voltarmos para a lojinha de utensílios para casa -onde nós passaríamos a noite- demos os remédios para Chōta e fizemos um curativo em sua queimadura.
Senti que ele estava muito quieto, mas não ousei me intrometer em nada. Não por não ligar, mas porque não queria parecer enxerida, principalmente se tratando de alguém que mal conheço.
Nossos vistos irão expirar -Chōta se pronuncia -amanhã temos que ir jogar -diz olhando para Shibuki
Vocês vão sozinhos? -perguntei
Não seria uma boa ideia se todos fossem, não sabemos que tipo de jogo é e, vocês já jogaram -Chōta me responde
Suspirei aliviada por não precisarmos ir e por todos terem concordado. Só esperava que fosse um jogo mais fácil para eles.
Já a noite, todos haviam se deitado para dormir. Eu revirei pelo colchão, abrindo e fechando os olhos na esperança de pegar no sono, mas, nada. Me levantei e andei até a grande janela do local, observando a rua.
Silêncio.
Não havia ninguém lá. Nenhum prédio com luzes acesas ou, carros pela rua. Bom, eles estavam lá, mas parados, abandonados.
Lembrei-me que a pulseira estava no meu bolso, então a peguei. A luz do luar era a única coisa que iluminava não só a rua, mas também o local. Pude olhar melhor para a pulseira e analisar. Precisava ligar os pontos.
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐈𝐒 𝐀 𝐆𝐀𝐌𝐄 𝐈. | 𝘚𝘩𝘶𝘯𝘵𝘢𝘳𝘰 𝘊𝘩𝘪𝘴𝘩𝘪𝘺𝘢
Fanfiction⸾ ׅ꒱ créditos da capa para @Somberlook. 愛 𝐈𝐒 𝐀 𝐆𝐀𝐌𝐄 | ❝Mais da metade da população desapareceu. Estaríamos participando de algum experimento do comportamento humano ou fomos abduzidos? Lembrar como chegou em uma versão paralela de Tóquio não...