O BAD BOY DA MOTO PRETA

CPITULO UM - A CHEGADA DA NOVATA

Nikki, uma jovem de 17 anos acaba de se mudar para o Brasil, depois de ter a oportunidade de fazer seu intercâmbio no país mais corrupto e lindo que já vira na vida, ela estava ansiosa pelos seus sonhos, será que encontraria o galã de seus sonhos? Acharia o amor de sua vida? Não sabia, mas estava ansiosa para chegar ao seu novo colégio, ao se levantar escuta que Zeca Pagodinho estava tocando no rádio da sala, sabia que isso seria algo que teria de aturar todos os dias de sua vida, pois sua mãe achava o galã atraentemente talentoso e admirava sua voz angelical, e exigia que a casa inteira o ouvisse, para segundo ela "acalmar os nervos e revitalizar as energias" a menina sempre achara que sua mão tinha uns parafusos a menos, mas ignorando aquilo desceu para comer seu calango com pão na chapa, seu prato típico favorito, embora não estivesse com vontade alguma de mordiscar a comida, a garota comeu dois de uma vez e saiu com seu pai em seu carro blindado, pois o Rio de Janeiro não era um lugar amigável como diziam as revistas de New York.

 Ao se aproximarem da escola seu pai (Norberto, descendente de portugueses) repousa a mão sob o ombro da garota e a dá um sermão: "Nada de bad boys hein! Eles são mais parafuso solto que sua mãe! E a não ser que queira parar no Cidade Alerta ou procurada pelo helicóptero do comandante Amilton eu lhe aconselho a não mexer com essa gente!" Ao dizer isso  garota impacientemente diz que já havia entendido e que haviam tido essa conversa umas 300 vezes nos últimos 5 dias que se mudara para o litoral, apressada a mesma desce do carro tropeçando e entra pelo antigo e perfurado por balas perdidas, portão da escola que frequentaria a maior parte do seu tempo.

Enquanto caminhava notou que dois jovens estavam discutindo sobre a maneira correta de dizer bolacha ou biscoito, ela se assustou quando um dos mesmos levantou uma cadeira e jogou contra o colega, o qual se desviou e a cadeira veio parar em sua frente, antes que pudesse respirar estava protegida por os braços de uma figura misteriosa, a qual usava uma jaqueta preta e camiseta rasgada da copa de 2014 do Brasil, quando sentiu o leve aroma de rosas vermelhas olhou pra cima para testemunhar quem era o anjo que a salvara, sentiu o peito apertar e ficar sem ar... mas no fical era sua asma que tinha atacado. 

"Minha bombinha!" a garota abriu sua bolsa e procurou por todos os cantos sua bombinha de ar, quando nota que ela possívelmente poderia ter sido roubada a garota entra em desespero e cai no chão, confuso o galã a segura pelos braços e diz "A senhorita está bem? Está pálida como o feijão branco que servem nas marmitas dos necessitados! Permite lhe ajudar?" Mas antes que pudesse responder a garota desmaia nos braços do herói e adormece instantâneamente.

FIM DO CAPÍTULO UM