Dom Tommaso Bianchi

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Meu nome é Bela Flores, sou cirurgiã cardíaca, tenho 28 anos, sou morena apenas no cabelo, minha pele é branca, olhos castanhos escuros, tão escuros que parece um lago em uma noite sem luar, ao menos é isso que minha mãe diz, boca vermelha com lábios carnudos, sou pequena, tenho 1,55, corpo médio, mas com curvas lindas, todos no hospital me chamam de branca de neve por minha aparência, me formei com louvor, sou uma cirurgiã competente, porém meu superior não me dá valor, diz que tenho mãos delicadas e pequenas para o trabalho, minha rotina é chata, monótona, fui rebaixada a assistente de cirurgião, aquelas pessoas que alcançam coisas para o médico, como eu queria uma emoção na minha vida...

POV Bela Off

POV Arturo On

-Comam poeira seus porcos-acelero a moto, uma Harley Davidson preta, com chamas azuis na lateral

-Chefe cuidado- ouço barulho de tiro, levei um tiro de um policial, no peito

-Mas que dannazione-cai

-Você está preso Arturo

-Figli di puttana-digo bravo em italiano, tossi sangue, apago

POV Arturo Off

POV Bela On

Um senhor entra com vários homens, tem um rapaz na ambulância, todo mundo parece com medo, todo mundo recusava se aproximar, vou até eles, olho a ficha

-Precisamos de retirar a bala, desse homem AGORA, isso é negligencia-digo, o senhor me olha

-Ragazza sou Tommaso e esse é mio ragazzo, se deixarem mio figlio morrer, non terei piedade-ele tem um sotaque forte

-O senhor pode ser o papa Francisco, pare de ameaçar, eu garanto que vamos cuidar de seu filho- ia sai

-Você enfrentou, VOCÊ opera- disse meu chefe se borrando, frouxo

-Por mim tudo bem- as enfermeiras preparam tudo, a cirurgia durou 4 horas, sai da sala pela porta gigante de vidro, olho o pai do menino, suspiro –seu filho é forte senhor, estamos esperando ele acordar, ele sobreviveu

-Grazie doutora- o senhor era bem vestido, arrumado, serio, cabelos grisalhos arrumado com gel, bigode bem arrumado, perfumado, não era tão alto quanto o filho

-É o meu trabalho senhor-sorri doce, sai, horas depois a enfermeira avisa que ele acordou, vou até ele, testo para ver se está bem –o senhor sabe qual é seu nome?

-Arturo Bianchi Cooper

-Quantos anos tem?

-25

-Tudo bem, então vou chamar seu pai- ia sai

-O que faço aqui? -ouço e paro, olho o rapaz moreno, pele branca, cabelo preto, barba feita que parecia popo de neném de tão lisa, pele bem cuidada, levemente bronzeado, boca rosada bem desenhada, olhos claros, era um azul acinzentado lindo demais, até com camisola de hospital o homem era atraente, não tinha tatuagens, ou machas, apenas a cicatriz no pescoço, ele é um típico italiano, porem sua estatura é bem elevada para os italianos, ele era bem alto

-O senhor levou um tiro no peito, retiramos a bela e fechamos

-Quem feria isso por me? Non seria melhor me deixar morrer?

-Seja lá o que fez senhor, morrer não é uma escolha no meu plantão, sinto muito-ele dá um ar de riso, ele era bem serio

-É corajosa signorina flore-ele fala flor em italiano, meu nome está no crachá no meu peito

-Não sou, apenas faço meu trabalho-

-Io ti devo mia vida- ele pega minha caneta do jaleco e pega minha mão, anota algo na palma da minha mão –qualquer coisa que precisar me ligue

-Não precisava, mas agradeço, descanse- sai do quarto e chamo o senhor Banchi, avisando que seu filho acordou

Foi assim que conheci o homem que mudaria minha vida para sempre.

Un Mafioso Nel Mio CuoreOnde histórias criam vida. Descubra agora