30.

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Tudo está branco...

Hospital de novo! Mas que merda!.

-olha só quem acordou_diz um enfermeira com um sorriso.

-bella...

-finalmente você acordou!_uma pessoa ou melhor Clara fala apressada entrando na sala.

-Clara voc...

-essa paciente é minha vai para recepção estão te chamando.

A mulher sai fazendo Clara tirar o minha coberta tentando me levantar.

-mas o que você tá fazendo?.

-olha não ache que eu estou doida tá,mas eu juro que vi uma borboleta saindo de dentro da sua irmã_ela diz colocando um calçado em meus pés.

-o que?.

-porque não atendeu quando eu te liguei?.

-você me ligou?_pego o celular e vejo 30 chamadas perdidas_-Caraca!.

-você sabe que eu sou péssima para enrolar e me desculpa se parecer um pouco fria mas a sua irmã parou de respirar quando a borboleta saiu dela e estão tentando ressuscitar ela agora mas irão declarar óbito porque já faz 2 minutos.

-o qu..

-3 agora.

Não escuto mais nada e vou na direção em onde fica o "quarto" de Ester.

Chegando lá os médicos estão tentando ressuscitar minha irmã.

Eu paraliso na hora e não consigo me mexer ao ver a cena na minha frente.

-NÃO!NÃO!.

me desespero e tento chegar na minha irmã mas alguns seguranças do hospital me seguram.

-ME SOLTEM!_grito a todo pulmão e me debato mas não adianta de nada.

-hora do óbito...

-EU DISSE ME SOLTA!.

uma grande onda de energia sai de mim jogando todos para longe,eu não consigo fazer outra coisa à não ser gritar e me ajoelhar no chão com a dor que estou sentindo.

Ainda de joelhos com a onda saindo de mim mantendo todos longes e desacordado menos Clara que me olha apavorada e com pena.

Até que uma mão se estende em minha direção e quando eu olho encontro uma mulher sorrindo tristemente.

-eu vou ajudar você mas preciso que confie em mim.

-quem é você?.

-eu lhe mostro se pegar na minha mão.

Eu olho para ela mais uma vez e seguro sua mão e quando faço isso a onda de energia começa a parar de sair de mim e então eu vejo quem ela é... vejo suas memórias... todas elas... ela é minha tia.

-meu nome é Octavia blake,sua tia.

Ela me ajuda a levantar e me abraça e naquele abraço eu me senti muito confortável e segura.

-eu sinto muito por ela.

Eu me afasto dela e vou na direção de minha irmã.

-ela não pode ir assim... ela não pode!.

-Octavia ela consegue só deixe ela sentir tudo_diz um homem que estava na sala junto com Clara e minha tia,o homem a qual eu reconheço como Tobias reyes,de uma das muitas memórias.

Octavia olha para ele e depois me encara com um olhar de ternura.

-minha querida você pode trazer ela mas não se segura apenas sinta toda a sua dor.

-mas eu posso machucar v...

-eu sou como você eu seguro a onda para que não atingir ninguém além daquele que deve ser atingida.

-eu não sei... se eu consigo... era para eu ter protegido ela,esse é meu trabalho como irmã mais velha e eu falhei completamente.

Eu começo a deixar minhas lágrimas cair sem tentar contelas e quando abro os olhos minha irmã está brilhando com uma borboleta voando sobre ela.

-você conseguiu.

-ela voltou?_quando olho de novo para minha irmã vejo ela se transformando em algum tipo de brilho e sumindo no ar e  seu lugar está uma flor.

-O que mas... CADE ELA?ONDE ELA ESTÁ?.

-vai doer mais em mim do que em você acredite_diz octavia antes de lançar algum tipo de bola mística de magia emminha direção.

E naquele golpe havia como uma explicação de o que aconteceu com minha irmã.

Toda bruxa da natureza na sua primeira morte antes dos 18 anos torna-se uma espécie de flor mágica no qual sua alma fica nela durante um tempo para se conectar com suas origens,já esse tempo bom ele varia de dias,semanas,anos até décadas e quando retornam elas voltam imortais.

Eu me levanto do chão olhando para Octavia.

-então é  isso? Ela..ela.. tá nessa... nessa flor?.

-sim querida,temos que enterrar a flor em algum lugar para que ela possa se conectar.

Eu pego a flor da maca e vejo a borboleta desaparecer.

-você não está mais sozinha_essa fala foi de Tobias e eu senti verdade nela.

*até o próximo capítulo.
*não esqueçam de votar e comentar.
*me desculpem pelos erros ortográficos.


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