Gerações de Paris (Miraculous)- Livro 2

35// ciúmes

*Adrien on*

Eu sabia que Luka estava empenhado em conquista Marinette, mas não tão na cara assim

M: Adrien?

Ad: O que faz aqui?

M: Vim passear com o Luka...

L: Olha, calma tá. A gente só tá aproveitando o fim de tarde tomando um café e aproveitei para comprar umas flores

Ad: de novo?

L: Quantas forem necessárias

Ad: elas morrem no final, não adianta nada

L: o que importa é ver o sorriso no rosto da Marinette

Ad: eu consigo fazer isso e bem melhor

L: não perguntei

Ad: nem eu pedi para dar flores para minha esposa

L: eu dou flores para quem eu quiser, quando eu quiser!

Ad: dê flores para a Tikki então, para a Alya que gosta tanto de você

L: não quero, além de que a Mari quem está doente

Ad: você obviamente está flertando com a minha esposa, na minha frente ainda seu idiota

L: estou apenas sendo simpático, se você é inseguro com a sua relação, não posso fazer nada a não ser aconselhar um psicólogo

Ad: ORA SEU MERDINHA

M: CHEGA!!! Parecem crianças, eu passo ter perdido a memória, mas não perdi o senso de fidelidade Adrien, eu sou sua esposa e mãe do seu futuro filho. Sei que minha gravidez é de risco e as vezes fico com medo de sair com o Luka, mas também não quero ficar trancada em casa sem fazer nada. Você sai para trabalhar e não se dá o trabalho do me dar tchau... Vamos para casa, não quero brigar com você no meio da rua. Adeus Luka

L: Até mais Mari, que sua noite seja tão maravilhosa quanto você

Ambos trocam um sorriso e Plagg que ficou observando toda a briga ajuda Marinette a ir para o carro dando o braço para a mesmo segurar

O caminho todo para casa foi um silêncio constrangedor, as poucas vezes que olhava para trás pelo retrovisor, via Marinette com cara emburrada. Em casa Plagg deu uma desculpa qualquer sobre as crianças e a Tikki e saiu correndo para o segundo andar me deixando sozinho com a Marinette. A mesma já estava no quarto e fui até ela para terminar a conversa

Ad: é... Desculpa por mais cedo

M: Olha Adrien, vou ser sincera com você. Luka tentou me beijar, na verdade nós nos beijamos. Só que eu me arrependi, eu estava esperando a noite para te contar. Quando você veio para o quarto ontem a noite pegar as roupas meu coração se partiu pois eu queria que você ficasse, mas não soube pedir já que não sinto intimidade com você ainda. Sei que somos casados e sinto uma atração e amor enorme por você que chega a doer quando está longe. Mas para mim é tudo estranho. Eu não amo o Luka e nunca vou amar, mesmo sem memória. Eu realmente pensei em divorciar e namorar o Luka, ele é tão perfeito comigo, mas é você quem meu inconsciente ama. É você quem eu sinto falta e sinto necessidade de tocar e beijar, eu não quero flores, só quero um dia com você

Sorri e caminhei em direção a mesma, a mesma se afastou ate chegar na cama onde ela sentou e eu a empurrei levemente me deitando parcialmente em cima dela, claro que não na barriga. A beijei como se minha vida dependesse nisso. Era doce, calmo, desejado e selvagem ao mesmo tempo. Uma sensação que só senti no primeiro beijo com ela, o que era parcialmente, só que dessa vez, o Luka havia roubado de mim o primeiro de fato, e eu o mataria por isso