Imagines - Record of Ragnarok.

Adão - Pai da Humanidade.

- E chega ao final da primeira luta do Ragnarok, a batalha final entre deuses e homens, o Thor é o grande vencedor!

Dito isso, a platéia presente na arena vai à loucura, eu permaneço estática no mesmo local em que estou, já esperava pela vitória do Thor, e sinceramente não estava dando muita importância para aquilo, só tinha uma coisa em minha mente, será que Brunilda o escolheria para alguma batalha? Eu realmente estava com saudade dele.

Olho diretamente para onde ela estava junto de Göll, porém já não estavam mais ali, me levanto virando o corpo para trás, entrando para o templo, até sentir uma mão me segurar.

- Onde vai? - Hermes me pergunta.

- Me solta, não te interessa! - puxo meu braço e volto a andar.

- Hermes, deixe minha deusa em paz - diz Zeus.

Vou até a sala de Brunilda, quando Göll abre a porta e me vê, fica pálida e abre a boca, mas não sai nenhum som.

- Brunilda está? - pergunto.

- S-s-sim.

- Quem é que está aí? - ouço ela perguntar da parte de dentro da sala.

Empurro a porta e entro.

- Sou eu - me aproximo dela - você sabe sobre o que eu quero saber, ele vai estar em alguma luta?

Ela me olha com um sorriso ladino nos lábios.

- Ele é o próximo.

Olho para a tela de seu computador e logo ela o escolhe, Arquivo da Humanidade N° 00000000001.

- Arquivo número um? - Göll pergunta.

- Sim, vamos apostar no rancor de quem odeia os deuses mais do que qualquer outra pessoa.

- Onde ele está? - pergunto ansiosa.

- No quarto de número dois, ele entra em uma hora - disse Brunilda.

- Obrigada - dou um sorriso em agradecimento e vou procurá-lo.

Paro de frente a sala dois e giro a maçaneta devagar, me deparando com ele, de costas para mim, com seu corpo todo exposto, olhava a arena pelas grandes janelas de vidro enquanto mordia uma maçã.

- Adão? - digo em um sussurro.

- [Nome]? - ele fala virando o rosto para o lado, me olhando.

Fecho a porta e dou passos largos até ele.

- Seu pai sabe que está aqui? - ele pergunta voltando seu olhar à janela.

- Ele não precisa saber - o abraço por trás, passando minhas mãos pelo seu abdômen e deito minha cabeça em suas costas - eu senti sua falta.

A maçã que ele estava segurando cai sobre o chão.

- Está azeda - ele diz.

- Você não muda - dei um sorriso.

Adão se virou de frente para mim, encarei aqueles olhos azuis pelo qual sempre fui apaixonada, aqueles fios loiros caídos sobre sua testa, e sem mais conseguir me conter, passei os braços pelo seu pescoço o puxando para um beijo molhado e envolvente, suas mãos agarram minha cintura, aproximando nossos corpos.

- A-Adão... - gemi manhosa quando ele desceu os beijos para o meu pescoço e esfregou seu membro excitado em mim, completamente exposto.

- Também senti sua falta - sussurrou antes de deixar uma mordida em minha pele.

- Eu quero você, Adão.

- Você vai me ter, eu estava esperando sua visita - me olhou com um fino sorriso nos lábios.