O Que Há Por Trás Da Máscara /ADAPTADO/

Felizes para sempre ou não?

 — Bom! Hoje mais cedo eu despertei e queria me levantar para ir vê-lo, mas Damian não permitiu, então eu comecei a dormir enquanto eles me traziam uma refeição.
— Damian?! — O rei abusou o tom de voz se perguntando o que ele tinha a ver com toda a história.
— Sim! — Ela tremeu de ansiedade. — Então o vi chegar, pensei em ignorar sua presença mas não me aguentei ao ver a expressão de dessespero nos seus olhos. Precisava ver! — Ela disse isso enquanto ainda estava deitada na cama. E olhava de uma forma muito meiga para ele.
     Balduino não sabia se ria junto com ela de alegria ou se ficava furioso. Ainda perplexo com aquilo sentou-se de um lado da cama.
— Não ficou bravo de novo, ficou? — Ela tornou-se séria.
— Eu não poderia! — Ele somente a observou contendo a vontade de sair da postura serena e lhe abraçar.
— Bom, como não queria que eu ficasse próxima de você! — Alba encolheu os ombros graciosamente enquanto olhava fixamente para ele. — O que me disse era realmente verdade?
— Acha que eu mentiria para você...

     Ele foi interrompido por um abraço muito, mais muito, apertado de Alba. Sentir o calor dela novamente foi uma das melhores sensações para ele, porque por alguns segundos  pode fechar os olhos, desligar do mundo e relaxar entrelaçado com ela, outra vez,  ele se envolveu no seu abraço e a trouxe para perto de si  porque lá, tanto ele como Alba se sentiram seguros e o mundo em volta deles havia desaparecido... Hum porque tenho a leve impressão de que Balduino chorou nesse momento?!
    Minutos depois... Chega Georgina com uma bandeja de comida, ao ver a cena a dama de companhia parou na porta e pensou em voltar. No momento em que iria dar meia volta sem querer derruba uma colher, fazendo os dois se separarem.
— Hã, hum... — Ela esboçou um constrangimento. — Se quiserem eu volto mais tarde? — Georgina sabia que havia interrompido algo.
— Não, venha pode se aproximar sirva sua lady.
    O rei se afastou da cama e Georgina entregou a bandeja a Alba que recebeu com entusiasmo plausivel. Alguns segundos depois chegaram Sibylla com o pequeno Balduíno e Damian.
— Que bom que já está bem. Querida... Balduíno queria lhe trazer um presente.
        A princesa soltou a mão de seu filho e ele correu até ela, subindo na cama, engatinhou até os braços de Alba e lhe entregou uma rosa.
— Alba eu a trouxe porque sei o quanto amas as rosas brancas, e mamãe falou que tinhas acordado plena está manhã, e esse foi o único presente que tive tempo de comprar .
— Wow, meu balduino! Eu amei. — O rei observou ela e seu sobrinho na cama.
    Ela o abraçou deixando que o menino permanecesse ao lado dela. Já Damian foi até Alba e pegou em sua mão seguido pelo olhar acusador do rei.
— Fico feliz, em ter conseguido ajudá-la! — O sorriso de Damian era uma tentação para qualquer mulher, mas Alba permanece imune.
— Eu que agradeço a você Damian, e a Georgina, vocês são bons amigos. — Ela sorriu e apertou a mão dele enquanto olhava fixamente para Damian.
      Balduino, surpreso escondendo um pouco o seu olhar atónito. Sentiu algo mexer com sua paciência, naquele minuto seu emocional foi perturbado ao ver o olhar de Alba para Damian. (Era o ciúme)
— Vamos Alba, coma logo. Os pães estão quentes. — Disse o rei tentando disfarçar a crise de ciúmes.
— Não, não são pães, são brioches! — contrariou ela.
— Não, são pães leva fermento massa...
— São brioches, porque levam massa e açúcar... — Interrompeu Alba um pouco irritada.
— São pães! Milady. — Indagou Balduíno.
— Desculpe-me Interromper a discussão científicamente culinária de vocês, mas há uma criança comendo o motivo dessa desavença! — Ela apontou para o filho. — Ninguém está vendo? — Sibylla olhava para Georgina e ela olhava para o sobrinho do rei que olhava para seu tio que discutia com Alba.
— Ninguém colocou comida para Balduíno hoje, porque ele está assistindo vocês dois de camarote e ainda por cima com direito a comida... — Disse Sibylla ao começar a rir.