06 | beijo.

635 53 21
                                    

Chegou o horário do "encontro" ou seja o que for, não quero me iludir, já me iludindo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chegou o horário do "encontro" ou seja o que for, não quero me iludir, já me iludindo.

Estou pronta, vestido branco colado junto de uma bolsa simples da gucci e um salto qualquer que achei em meu guarda-roupa.

Ouço uma buzina e passo meu perfume rapidamente, desligo a luz do meu quarto e caminho até a porta de minha casa, caminho até o carro de Victor, sorrindo.

Me aproximo do carro e antes de entrar o garoto diz:
- você tá...perfeita

Sorrio e entro, sentado ao lado dele.
- Muito obrigada, você tá maravilhoso. - sorrio.

Passamos o caminho inteiro falando, diversos assuntos! parecia que já nos conhecíamos a anos, eu já conheço ele a anos, mas ele não me conhece a anos..enfim!

Chegamos finalmente no restaurante, ele abre a porta do carro pra que eu possa sair, caminhamos até a entrada e procuramos uma mesa num local mais reservado.

Nos sentamos e começamos a conversar normalmente.

Passamos muito tempo conversando, até que o clima começou a mudar, ele começou a olhar pra minha boca de forma mais tentadora, parecia que iria me beijar a qualquer momento, isso me deixa feliz, mas também assustada.

- Como tá sendo os treinos? - questiono enquanto mexo em meu cabelo.

- Bem pesados, mas nada que eu não dê conta - nós rimos juntos.

- Fiquei sabendo que o João vai sair, isso é verdade? - digo olhando pros lábios do garoto.

- É, é sim, infelizmente

- Você vai ficar por mais tempo, né? não vou suportar te ver em outro time, não seja como o Rafinha! - digo rindo.

- Se eu for jogar em algum outro time, seria apenas os da Europa, sonho muito em jogar no Barcelona!

- Que fofo, fiel ao time. Barcelona é o meu time europeu! eu amo demais - sorrio.

- Viu, se eu sair do seu time do Brasil vou pro seu da Europa, problema resolvido! - ele ri.

- Mas falando sério agora, você tem muito potencial pra jogar aonde você quiser. - digo sorrindo e olhando fixamente para os seus lábios.

- É mesmo? posso te perguntar uma coisa? - ele questiona.

- Claro que pode. - digo nervosa.

- Meu potencial fora de campo é suficiente pra beijar a sua boca? - assim que ouvi essas palavras saindo de sua boca eu gelei, abri um sorriso, não consegui pensar no que responder, apenas disse o que meu coração queria, um grande sim.

- É óbvio que sim. - sorrio e aproximamos nossos lábios e ele inicia um beijo calmo, ele coloca sua mão em minha nuca e eu acaricio seu cabelo.

Passamos alguns segundos no beijo até que paramos pra respirar, depois disso ficamos nos tratando como casal durante todo o "encontro".

[...]

- O que você quer pedir? - ele diz.

- Acho que um petit gateau, o primeiro prato já me encheu.

Havíamos comido uma moqueca capixaba, que estava deliciosa.

- Então vamos pedir dois. - ele acena pro garçom - Dois petit gateau por favor.

O garçom anota o pedido e se retira de nossa mesa.

- Esse salto que eu tô usando tá matando o meu pé, que ódio.

- Quer usar o meu tênis? - ele fala.

- Não precisa, você vai ter que andar descalço! - digo.

- Eu não vejo nenhum problema nisso, você vai machucar mais o seu pé. - ele diz enquanto tirava o seu sapato e passava pra mim por debaixo da mesa - pronto.

- Obrigada, mas não precisava, você sabe disso. - sorrio

- Só aceita, você tem dificuldade de aceitar as coisas que os outros oferecem pro seu bem. - ele diz, e isso foi uma grande reflexão pra mim, é triste ouvir isso porque é a verdade.

Depois daquilo comecei a refletir sobre, eu realmente sou assim? Mas não queria passar o resto do encontro pensando nisso, queria que fosse um momento especial, pensar em coisas ruins estragaria.

Depois de alguns minutos chega o nosso pedido, comemos e chegou a hora de ir embora.

Eu estava quase abaixando pra pegar meu salto quando ele me impede.

- Ei, seu vestido vai subir assim, deixa que eu pego. - ele se agacha e pega meu salto e fica segurando.

- Ah, obrigada, nem tinha me tocado nisso. - sorrio corrada.

Eu tentei impedir ele de pagar toda a conta sozinho, mas ele não deixou eu pagar a metade, o que me deixou brava porque não sou do tipo de garota que se aproveita dos garotos, e na minha opinião ia parecer que eu sou esse tipo de pessoa.

Parei pra refletir no que ele havia me dito mais cedo, eu realmente não aceito quando alguém tenta fazer uma boa ação pra mim..

Não queria desanimar, então deixei de pensar em coisas que me deixariam cabisbaixa.

Entramos no carro e acabamos pegando trânsito durante a hora de voltar pra casa, havia tido um acidente.

Ficamos obviamente preocupados mas os envolvidos já haviam sido socorridos, acabamos chegando apenas duas horas da manhã em casa.

- Vou estacionar e te levo na porta da sua casa - ele diz.

- Ei, não precisa! vc já fez muito por hoje. - sorrio.

- Ah, então tudo bem. - ele sorri de leve.

Me aproximo e início um beijo calmo e delicado.

- Muito obrigada por tudo, de verdade! boa noite. - dou um sorriso sincero.

- Você merece tudo isso e muito mais! boa noite, linda. - ele sorri e aguarda eu entrar, para ter certeza que estou bem, o que me deixa segura.

Olho pra ele por uma última vez e entro em casa.

Olho pra ele por uma última vez e entro em casa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Desculpa a demoraa🤍

torcedora. - victor hugo.Onde histórias criam vida. Descubra agora