the love of vampires

10

Eu acordei sem a faca no meu coração, e nenhuma ferida. Ótimo, eu morri e voltei a viver.

Andrew:- olha só, a bela adormecida acordou. Eu iria falar "nossa, achei que você estava morto" mas eu esqueci, você tá morto.

- o que fez comigo?

Andrew:- te transformei em vampiro. Te dei meu sangue, você morreu e agora é um sugador de sangue. Não é incrível?

- não, por que eu fui morto. E vampiros não existem.

Andrew:- claro que existe. Está falando com um, bobinho.

- ata, você é um vampiro? Conta outra, ainda não é halloween.

Andrew:- nossa, mas que garoto insistente em não acreditar em mim hein. Eu não sou um monstro.

- bom, você acabou de falar que é um vampiro então você é um monstro.- eu disse e soltei uma leve risada. Até que ele se move rapidamente até a mim e me enforca.

Andrew:- sorte sua que eu não posso te matar. Você é muito chato.- os olhos dele ficaram em uns dois tons mais claros que o normal e suas veias estavam saltadas e pretas.- quer saber de tudo agora? Sobre a minha origem. Sobre a origem das bruxas, lobisomens e outros seres paranormais?

- sim.- eu disse me sentando na cama e esperando ele contar.

Andrew:- tá bom. Existia uma bruxa muito antiga, o nome dela era Liivy. Ela era muito poderosa, ela era feita de magia..

- Andrew, direto ao ponto.- o interrompi.

Andrew:- uma mulher dormiu com o marido dela e liivy a transformou em vampira para que ela matasse todos que ela se envolvia.

- bem dramático, uns tapas já resolvia.- eu disse ainda não levando muito a história a sério.- mas como você sabe de tudo isso?

Andrew:- é a história clássica. Mas continuando, a mulher virou vampira mas descobriu como transformar os outros em vampiros e saiu transformando todos em vampiros, até eu.

- entendi. Então vampiros existem?

Andrew:- eu fui uma boa prova de quando eu te enfoquei. Mas a gente não tem todo esse tempo.

- como assim?

Andrew:- tenho que te ensinar alto-controle, para não sair matando todo mundo e deixando uma trilha de corpos e eu que vou ter que limpar sua trilha.

- tá bom, mas como você vai fazer isso?

Andrew:- espera.- ele disse pegando uma bolsa de sangue, bebeu e soprou um bafo de sangue na minha direção. Meu corpo ficou quente como se estivesse queimando e as veias do meus olhos ficaram inchadas. Meus sentidos estavam apurados, visão, audição, olfato e outras coisas estranhas.

- isso é muito estranho.- eu disse estalando o pescoço. Achei que iria doer.

Andrew:- e vai.- ele pegou mais duas bolsas de sangue, abriu e colocou ela perto do meu nariz e eu senti uma dor na gengiva. Era meus dentes mudando de formato.

- isso dói muito, parece uma maldição.

Andrew:- é uma maldição. Agora, resiste. Não bebe, respira fundo e se concentra em não querer beber todo esse sangue.- ele disse e eu escutei e meu corpo ficou normal de volta, como se eu estivesse realmente conseguindo, E eu estava.

Ele repetiu o processo, cada vez com mais bolsas de sangue, mais e mais. É difícil controlar a fome e a vontade, mas eu consegui controlar. Achei que demoraria mais um pouquinho de tempo para eu aprender isso, parecia ser só o básico.