O jantar 2

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Acordei com o barulho do despertador

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Acordei com o barulho do despertador. Sentei na cama e me espreguicei, olhei para o lado e Jade não estava ali. Levantei, tomei um banho, vesti minha roupa social, sem o blazer. Desci as escadas encontrando as três meninas tomando café da manhã na sala de jantar.

— Papai! — as meninas gritaram animadas.

— Bom dia, amores da minha vida! — dei um beijo na bochecha de cada uma e me sentei. — Bom dia, Jade! — não obtive resposta.

— Mamãe, o papai falou com você... — Vitória falou.

— Eu ouvi Vitória, não sou surda.

— Desculpa... — Vitória se encolheu e eu fechei minhas mãos em punho.

— Meninas, já terminaram o café? — ambas assentiram. — Subam que irei levá-las a escola. — Helena ajudou Vitória a descer da cadeira e a subir as escadas. — Uma briga nossa tem que ser resolvida entre nós dois, não deve ser descontada em nossas filhas. — falei respirando fundo.

— Eu falo com elas do jeito que quiser. São minhas filhas!

— Da próxima vez que você tratá-las mau... — me levantei da mesa. — Pego tudo que é seu e despacho na porta da casa do seus pais e tiro absolutamente tudo de você. Seus pais já estão falidos, sem mim terão que contar moedinha no final do mês para tentar pagar todas as contas. Está me ouvindo? — ela não me respondeu e então dei um soco forte na mesa que fez com que algumas coisas caísse e quebrasse, pouco me importava com isso. — Ouviu, Jade? — ela apenas assentiu.

— Você não seria capaz...

— Me teste. — andei até os pés das escadas e gritei para as meninas descerem o mais de pressa.

— Não vai conversar com a Vitória?

— Irei conversar com ela ainda hoje. — ajudei Vitória a descer os últimos degraus. — Vamos, papai está atrasado.

— Não se esqueça do jantar de hoje. — Ouvi Jade falar antes de eu bater a porta.

Coloquei ambas na cadeirinha e segui até o caminho da escola delas ao som de "Não falamos do Bruno!". Estaciono o carro na vaga é peço para Helena esperar na porta da escola porque precisava conversar com a irmã dela e assim ela fez.

Tirei o cinto e fui para a parte de trás do carro, ajudando Vitória a sair do banco.

— Filha, o papai precisa conversar com você.

— Pode falar.

— Sua mãe me contou que você brigou com um colegueinha na escola, pode me contar o porquê? — ela abaixou a cabeça e eu levantei seu queixo. — Ei, lembra do que o papai falou? — ela assentiu.

— Se segledos.

— Tudo bem se não se sentir confortável de me contar agora, mas quando quiser.

Meu maior erro | Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora