Capítulo 21

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Lua narrando

enquanto a invasão ocorria eu e Mavi, ficamos conversando no cofre, percebi que essa invasão foi mais demorada do que a outra, o que estava me deixando aflita

Mavi: eu não aguento maissss, será que já acabou? - disse quando não ouvíamos mais o barulho de tiros - 

Lua: eu não sei, só sei que quero sair daqui logo, tô quase passando mal já - me levantei e fui perto da porta -

Mavi: você vai pra faculdade hoje? - assenti -

Lua: vou, mais antes vou resolver algumas coisas sobre o postinho, que agora vai ser um hospital - falei sorrindo -

Mavi: OQUÊ - gritou - como assim? - perguntou curiosa - 

Lua: isso mesmo, o postinho vai ser um hospital, conversei com seu irmão e ele aceitou, vai arcar com todos os custos e tals, mas é segredo, não conta pra ninguém e nem fala pra ele que te contei- ela assentiu - 

Mavi: que incrível Lua, eu posso te ajudar com tudo? quando eu chego do curso sempre fico entediada, nunca tem nada pra mim fazer, e assim eu posso descobrir diversas coisas sobre oque eu sempre tive curiosidade - falou e eu tive uma ideia - 

Lua: é claro que pode, você já pensou em entrar pra essa área? - perguntei enquanto me sentava ao lado dela em um sofá pequeno que tinha ali - 

Mavi: na verdade já sim, porém como desde criança eu sempre gostei de fotos, quis ir atrás de fotografia primeiro, mas já está acabando e eu posso fazer algo relacionado a enfermagem, vai que eu gosto também - concordei com ela e sorri - 

Lua: claro que pode, vamos ver isso certinho, por enquanto você foca em terminar seu curso e me ajuda nas coisas pro hospital, mais pra frente a gente vê, sobre você ir pra essa área - ela assentiu e ouvimos barulho na porta e Mt apareceu todo suado, cheio de sangue na roupa - oque aconteceu? você tá bem? 

Mavi: cadê meu irmão? - perguntou aflita - 

Mt: ele levou um tiro na perna, preciso da sua ajuda - olhou rápido pra mim e a Mavi já tava chorando - não precisa chorar Maria ele tá bem, eu vou tomar um banho e já vou lá fechou? - eu assenti saindo do cofre, e a Mavi veio atrás -

chegamos lá fora e o Terror estava sentando em uma cadeira, com uma blusa cheia de sangue pressionando a perna e com feição de dor 

Lua: Mavi, vai lá no meu quarto dentro do meu guarda roupa na parte de cima tem uma caixa branca, pega pra mim por favor - ela saiu correndo - pode tirar a mão, deixa eu ver - falei olhando pro Terror e ele tirou a camiseta que estava pressionando e jogou no chão - 

observei a lesão e estava bem feia, teria que dar uns pontos, e fazer um curativo perfeito pra não pegar bactérias 

Lua: a bala ainda tá alojada, vai doer um pouco, e você vai ter que ficar de repouso no mínimo 4 dias, sei que você é teimoso, mas se você não ficar de repouso pode inflamar e você pode até perder a perna - falei e a Mavi voltou com a minha maleta - 

Terror: pdp 

Lua: Mavi, me dá umas gases e o soro-antisséptico - ela me deu e eu joguei o soro na perna do Terror que resmungou na mesma hora - 

Terror: ai caralho, faz os bglh direito - olhei pra cara dele e respirei fundo antes de meter a mão na fuça desse menino - 

Lua: eu disse que iria doer, você levou um tiro, esperava oque? carinho? - debochei e me fuzilou com os olhos - para de mexer a perna vou retirar a bala - 

tirei a bala e joguei dentro de um potinho que tinha ali, do meu lado, Mavi prestava atenção em absolutamente tudo, Terror também, não parava de reparar nos meus movimentos, o que já estava me deixando nervosa, dei alguns pontinhos com o Terror reclamando da dor e falando que odeia essas coisas, joguei mais soro por cima do ferimento fechado e fiz um curativo top! 

os opostos se atraem * NA ROCINHA *Onde histórias criam vida. Descubra agora