Capítulo 18

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Terror narrando

invasão tava foda, era os verme mais uma vez tentando tirar o morro de mim

mas eles não consegue, aqui não, eles entram aqui só pra fuder comigo

mataram um menino de 9 anos que estava tentando correr pra sua casa no meio da invasão, oque eles vão fazer? vão ir lá e falar que fomos nós que matamos

mais ta suave, minha consciência tá em paz

vários dos meus vapores ficaram feridos, foi tudo pro postinho e como lá não tem enfermeiro o suficiente, minha única solução foi pedir pra Lua ir lá dar uma ajuda, óbvio que eu vou pagar ela né, até por que já é 01:40 da manhã e eu to ligado que amanhã ela tem os bagulho dela pra fazer e vai acordar cansadona

tava na cozinha bebendo água e pensando no b.ó que essa invasão causou quando ela apareceu

Lua: oi, o Mt falou que você queria falar comigo - ela tava usando um pijama curto e grudado baby doll acho, sla que merda é essa, só sei que ela tava linda demais - Terrorrr - estalou os dedos perto do meu rosto e eu olhei pra ela

Terror: preciso da sua ajuda lá no postinho, tem vários vapor meu lá e umas família precisando fazer os bglh - falei e ela balançou a cabeça positivamente na hora -

Lua: é claro vamos logo, só vou trocar de roupa, você me espera aqui? - perguntou e eu assenti -

Terror: pdp vai rápido - ela subiu e depois de exatos 10 minutos desceu, com uma calça legging preta uma blusa branca, tênis preto e o cabelo solto, babei legal, precisa nem de esforço pra ficar LINDA -

Lua: vamos? - perguntou e eu levantei - como funciona esse negócio de invasão?

Terror: eles entram, tentam me matar e não conseguem depois eles matam qualquer pessoa que eles vê pela frente e coloca a culpa na gente, igual eles fizeram com um menino de 9 anos que só tava tentando ir pra casa - ela me olhou com a boca aberta em choque e negou com a cabeça - é esse o mundo que a gente vive Lua, aqui ou eu luto pra viver e cuidar do meu povo, ou eu morro e eles morrem - subi na moto - vambora

ela subiu calada e eu acelerei indo pro postinho

chegamos lá e estava uma bagunça, gente chorando e sangrando pra todo lado, o povo gritando e brigando com um cara lá que eu não faço a mínima ideia de quem seja, Lua só observava tudo calada, até que ela tirou um lacinho do braço e levantou as mãos prendendo o cabelo num rabo de cavalo, sexy

Lua: segura - jogou a bolsa dela em mim e eu tive que segurar né - eii vocês me escutem - gritou batendo palma e todo mundo ficou em silêncio olhando pra ela - boa noite! eu sou Lua, e vim trabalhar aqui, eu sei que vocês não tem muita gente para ajudar, então peço a colaboração de todos, sei que todos estão machucados e com medo e vou fazer o possível pra ajudar ok?

todos: ok - disseram e eu fiquei de cara, alguns falaram mesmo chorando -

olhei pro lado e tinha um menino novo mais não tanto, ele tava segurando uma caderneta e tinha duas senhoras tentando falar com ele porém ele estava ocupado demais olhando pra Lua e depois que ela falou tudo ele soltou um suspiro aliviado

Lua: ei você, vem aqui por favor - chamou o tal do menino caderneta e ele veio - qual seu nome?

xxx: Marcos, vai precisar da minha ajuda né? - ala tá se achando o médico -

Lua: sim, vc já trabalhou com isso alguma vez? - perguntou indo até uma sala e pegou um avental que estava na cadeira -

Marcos: sim, eu trabalhava na triagem em um hospital no asfalto - respondeu -

os opostos se atraem * NA ROCINHA *Onde histórias criam vida. Descubra agora