Hoje é uma quinta-feira, estaríamos nos preparando para o baile mas estou arrumando nossas malas... é uma quinta à noite, infelizmente tá tudo pronto já.
Matheo:
É hoje as 01:00 que iremos entrar e pegar aquele brandido imundo... faz anos que tentamos pega-lo e eu espero que dê certo agora. São 22:00, está tudo pronto, Rick vai comigo (meu pastor alemão), é treinado para isso e nos ajudará com drogas.
...
Chegou a hora de invadirmos, não iremos entrar atirando por cuidado aos moradores, no momento só queremos o Coringa, no momento...
Gabi:
Eu estou aqui dentro sozinha, começaram alguns tiros e desde então Pedro não chegou, não tem nenhum vapor na porta também, oque eu estranhei... provavelmente eles chegaram mais cedo, não que meu maior desejo não seja que eles levem ele, mas eu sei que enquanto ele estiver vivo eu não fico livre.
Tô aqui no quarto, encolhida e com as malas ao lado. Não sei de nada, não tem janela então eu não consigo nem espiar... estou aqui a mais de 1 hora, os tiros diminuíram mas não pararam, fiquei parada em silêncio, até que...
Escuto a porta da frente ser batida com força, literalmente sendo arrombada, começo a tremer de medo e me encolho mais no quarto, tranco a porta e fico em silêncio. Logo sinto os passos de aproximando da porta e eu fico até sem respirar.
Xxx: Quem tá aí? -bateram forte na porta e eu não respondi- eu vou arrombar! -comecei a chorar baixinho, eu sabia que aquela voz não era do Pedro e eu iria morrer
Logo ouço um barulhão, a porta foi arrombada. Três policiais entram com as armas para cima e logo me veem no canto da cama.
Eu: Por favor não me machuca, por favor. -começo a chorar desesperada-
Xxx: Calma calma. -ele levanta meu rosto- você é a mulher do Pedro, certo? -assenti ainda chorando-
Xxx2: Ele tá aqui?
Eu: Não... ele saiu e não voltou. Vocês vão me machucar?
Xxx1: Você vai ter que colaborar, ele guarda drogas e armamentos aqui?
Eu: Tem câmeras aqui, eu não posso falar nada, ele vai saber. -olho em volta-
Xxx1: Você vai ficar segura, mas precisa nos ajudar. -assenti- ele guarda drogas aqui?
Eu: Só algumas, mas ele guarda na boca. -ele concorda-
Xxx1: Tem algo com você? -olho para ele confusa- drogas. -nego-
Xxx3: Você terá que vir com a gente.
Eu: Eu não posso... ele me mataria, eu não posso. -digo com medo-
Xxx1: Fica calma, só confia em mim. -ele me ajuda a levantar
Ah ótimo, dois anos sendo estrupada e agredida e eu vou confiar no primeiro estranho que me aparece? Bom, acho que eu não tô em uma melhor decisão para isso.
Xxx3: Seguinte, você tem exatos 5 minutos para arrumar suas coisas. -ele me olha- 5 minutos e só o necessário!
Eu: Ah, certo... -pego uma bolsa e começo a jogar tudo dentro-
Eu estava morrendo de medo, óbvio que eu não conheço eles e não devia confiar, mas são polícias, e acredito que qualquer lugar é melhor do que aqui... mesmo eu sabendo que de qualquer jeito, aquele monstro ainda vai me achar.
Terminei de pegar tudo e eles me colocaram em um carro, os tiros já tinham parado e pelo rádio que eles tinham, escutei que o Pedro tinha saído do morro, não do país. Provavelmente por mim.
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Além do tráfico
Teen Fictionessa história é minha, mas é inspiração em uma! - drogas - mortes - relações sexuais - palavrões - tráfico