Cap 3

102 0 1
                                    

Estávamos na delegacia, os dois polícias saíram e eu entrei em uma sala com o primeiro policial e acho que um delegado.

Delegado: Preciso que você me responda algumas perguntas. -assenti- primeiramente, qual seu nome?

Eu: Gabrielle.

Delegado: Certo, sou Rafael. -assenti- vamos lá, você está com ele a quanto tempo? Conhece muito ele?

Eu: 2 anos, não tanto... ele nunca deixou eu saber muito sobre ele ou falar com qualquer pessoa.

Rafael: Você entrou nessa relação porque quis? -nego com a cabeça- como aconteceu? Como era a relação de vocês?

Eu: Eu trabalhava em um mercado, o pai dele que me ajudou demais. Mas depois que ele morreu, ele chegou na minha porta e disse: "você me pertence!", Desde então é assim. Nossa relação era super ruim, ele me batia quando a comida não estava do agrado, quando eu falava com algum vapor qualquer, ou quando não queria transar com ele. -dou uma pausa- era horrível. -seguro minhas lágrimas-

Rafael: Hum, ok... -ele dá uma pausa- as drogas e armamentos não ficavam em casa? Nenhum?

Eu: Eram guardadas na boca, ele só tinha algumas em casa mas eram deles... -ele assenti-

Ele ficou me perguntando várias e várias coisas por uns 30 minutos... depois ele saiu da sala e só ficou o policial que estava antes, que se apresentou como Matheo.

Matheo: Gabrielle, você vai ficar em um abrigo ok? Até tudo der certo, iremos te ajudar até lá e até prender ele, certo?

Eu: E se ele entrar lá? E se ele me levar de volta ou.. me matar? -olho para ele com medo- eu não quero viver tudo aquilo de novo.

Matheo: Você precisa confiar em mim, eu prometo que ele não irá fazer nada contra você! -concordo com a cabeça-

Matheo:

Deixei a garota na sala e sai, pra conversar com o Rafael.

Eu: Eai, oque achou?

Rafael: Ela não deu muitos sinais... pelo oque ela disse, ela não sabia de nada lá. Talvez esteja escondendo algo, ou saiba onde ele está e não quer dizer!

Eu: Provavelmente não, pelo oque ela disse ela sofria muito ela, não acho que esteja imcobertando ele, seria burrice. -ele dá de ombros-

Rafael: Já falou com o abrigo que ela vai ficar?

Eu: Já, mas provavelmente ele vai arrombar lá e vai levar ela. Coloquei um sistema de segurança lá temporariamente mas não serve de muita coisa, precisamos de uns dois seguranças lá.

Rafael: Não podemos deixar ele levar ela, ela ainda pode nos ajudar.

Eu: Ele não pode levar ela porque ela não merece viver daquele jeito, ela não é um objeto qualquer.

Rafael: Sim sim, isso também.


Gabi:

Não sei oque sinto, medo, angústia... eu não posso voltar para lá, eu não suportaria mais aquilo de novo.

Estou aqui a mais de duas horas, depois daquela informação que o Matheo me disse, eu estou aqui sentada. Pegaram meu celular por causa do chip, eu estou sem nada, apenas com umas roupas.


Matheo: Tá tudo resolvido. -entra na sala- você ficará em um abrigo, lá terá seguranças pela noite. -concordo com a cabeça- pega suas coisas, você vai agora.

Pego minha bolsa e entro no carro, ele e mais um policial me leva até o tal abrigo, que por sinal era bem perto da delegacia.



Estão gostando? Talvez o ep só vá amanhã por causa da chuva. 💗

Além do tráficoWhere stories live. Discover now