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Tz: Oii vidinha - soluça -como tá minha gatinha? - atendo o celular totalmente desnorteada.
Seu nome: Matheus, seu filho da puta, 04:00 da manhã, sério? - pela sua voz percebi o alto nível de embriaguez.
Xxx: Alô? - uma voz desconhecida fala - eu sou o garçom do bar, ele bebeu muito, não posso deixar ele sair daqui assim.
Seu nome: Voce não pode chamar um Uber pra ele? - pergunto já vendo o problema em que estou metida - desculpa se pareci grossa mais é que são 04:00 da manhã, eu realmente não queria ter que lidar com isso.
Xxx: olha senhora, ele tá pedindo pra te ligar faz umas 2 horas, ele se recusou a entrar no Uber que pedimos.
Suspiro alto raciocinando o que eu faria. Matheus era bem teimoso quando queria e não é obrigação dos funcionários do bar, ficar de babá de um bêbado.
Seu nome: Eu estou indo, me fala o endereço por favor? - ele diz e eu anoto no papel.
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Seu nome: entra no carro agora Matheus - aponto o dedo para o meu carro olhando para o meu ex.
Tz: Você veio - ele sorri e pisca lentamente - achei que você ia me abondonar. - sua reação me deixa sem palavra e acabo desviando o olhar.
Ele passa por mim e entra no carro com dificuldade.
Seu nome: Obrigada por ter me ligado, ele pagou o que comprou? - pergunto para o funcionário.
Xxx: Sim, a conta já foi quitada. - estende o celular do Matheus pra mim.
Seu none: Obrigada denovo - estendo R$100,00 pra ele - por ter aturado ele.
Ele tenta negar mas no fim acaba aceitando.
Abro a porta do carro e entro, ficamos em total silêncio até metade do caminho para minha casa.
Tz: Eu sei que tô sendo um peso pra você - fala baixo e encosta a cabeça na janela - deve ter sido por isso que você terminou comigo.
Fazia dois anos que tínhamos terminado.
Seu nome: Matheus, você não é um peso, nem pra mim, nem pra ninguém. Eu terminei com você, porque não estávamos prontos pra um relacionamento. Nós dois fomos machucados por namoros antigos, fomos quebrados e nos encontramos na hora errada. - falo pra ele e limpo rapidamente uma lágrima.
Tz: É... Você é minha pessoa, mas podíamos ter nos encontrado no momento certo, assim estaríamos juntos até hoje - ele funga e ficamos quietos.
Quando chego em casa, coloco o carro na garagem e vou abrir a porta do passageiro.
Seu nome: Ma, acorda, já chegamos - ele abre o olho com dificuldade - você consegue levantar - balança a cabeça devagar e sai do carro.
Passo o braço dele por cima dos meus ombros e a outra coloco em sua cintura, fecho a porta e subimos.
Seu nome: Fica aqui que eu vou pegar uma roupa pra você.
Tz: Eu não vou usar roupa dos seus ficantes - fala grosseiro.
Seu nome: Não são dos meus ficantes, é sua - ele me olha e fica em silêncio.
Tz: Por que tem roupa minha aqui - sorri malicioso.
Seu nome: Porque, quando eu usava suas roupas e falava que eram minha eu não tava brincando - respondo rápido, não vou admitir que eu fiquei com algumas peças por causa que estava com saudades.
Pego as roupas e coloco em cima da cama.
Seu nome: consegue tomar banho sozinho né?!
Tz: não... Eu me sinto tão fraco, mal vou conseguir passar o sabonete, acho que você vai ter que fazer isso por mim - faz bico.
Seu nome: Toma vergonha nessa tua cara Matheus - damos risada - entra logo nesse chuveiro.
Empurro ele pra dentro do box e desço para a cozinha. Pego um comprimido e faço um chá.
Quando subo vejo ele se trocando.
Tz: Se quer me dá, me fala, não nego nada pra ti.
Seu nome: Você bêbado é um porre - coloco as coisas na mesa de cabeceira.
Tz: Quem disse que estou bêbado - da um sorrisinho cafajeste.
Seu nome: Vem dormir logo garoto. - ele toma o comprimido e o chá e deita do meu lado.
Tz começa a pegar todos os travesseiros da cama e faz uma montanha separando nós dois.
Seu nome: Tá separando a cama por que? - pergunto franzindo as sobrancelhas.
Tz: Achei que você não iria querer dormir perto de mim - encolhe os ombros.
Seu nome: Deixa de besteira Ma - desfaço a montanha de travesseiros - vem deitar logo - bato com a mão do meu lado e ele deita.
Ficamos em silêncio e enquanto olho para o teto, sinto seu olhar em mim.
Seu nome: pode vim Matheus - ele sorri e me abraça colocando a cabeça no meu peito, logo começo a lhe fazer um cafuné.
Tz: Obrigada- fala com os olhos fechados.
Seu nome: Tá tudo bem, só por favor, não sai ficando bêbado por aí.
Tz: Não tô falando só de hoje. Obrigada por tudo que fez por mim, por ter me feito feliz e principalmente por ter me amado - ele pega no sono.
Seu nome: Eu ainda te amo seu bobão - sorrio fraco e adormeço.
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Sim eu sumi, mas agora estou voltando. Fiquei com bloqueio criativo e não me sintia muito bem mentalmente, apesar da falta que estava sentido de escrever pra vocês, sempre que eu tentava não conseguia, preferi ficar real sem escrever, do que entregar algo mal feito.
