Meu felizes para sempre- Ajax

capítulo 33

¡ DOMINIQUE NARRANDO ¡

Era um dia chuvoso, a notícia de que Xavier foi acusado por ser o monstro já se espalhou por nunca mais.

Acordei cansada, lembrei da noite passada, mas como dizia minha mãe.

" o que vem de baixo não te atinge! "

Levantei e a primeira coisa que eu senti, foi saudades do Xavier me incomodando com lição de casa vinte minutos antes da aula começar.

Fui para o banheiro tomei banho e vesti o uniforme, fui para uma mesa mais afastada.

Ajax veio até mim.

- Oi princesa você tá bem ?- ele me abraçou preocupado.

- na medida do possível.

- porque não te vi hoje de manhã no meu quarto ?

- a Weems tá na nossa cola,por conta de alguém ter dito que estamos dormindo um no quarto do outro.

Disso eu sabia o que mais me incomodava, era o fato da Agatha ficar sempre com vários meninos no quarto e ninguém nunca dedurar nada.

Vi a garota de trancinhas entrar no " quadrado ", ela veio de cabeça baixa até uma mesa junto com Enid.

- Sabe... depois que  conseguirmos provar a inocencia do Xavier, poderíamos sair.

Sorri pra ele, ele me retribuiu um sorrisinho.

O resto da manhã foi aulas e mais aulas.

¡ WANDINHA NARRANDO ¡

De manhã , a escola inteira já sabia sobre a prisão do Xavier, a minha prima não olhou pra minha cara o dia todo, talvez eu tivesse sido muito dura com ela ?.

Enquanto eu passava pelo corredor, vi uma foto da minha mãe com o time de esgrima, observando a foto melhor, vejo a mãe do Tyler no fundo, e como eu sei disso ?, eu vi os registros da clínica em que ela ficou internada.

O Tyler é o Hyde.

Mas eu precisava de provas, marquei d emw encontrar com ele e assim seria uma emboscada.

¡ DOMINIQUE NARRANDO ¡

Era sete da noite, até agora não vi minha prima e nem meu namorado, aproveitei que eles estavam fora e eu ia dar algum geito de falar com o Xavier.

Coloquei uma roupa comum peguei uma bolsa e saí da escola pulando o muro.

Pedi um Uber e cheguei na delegacia em questão de minutos, pedi para mãozinha distrair os guardas e entrei.

- Xavier- chamei o garoto, que estava acorrentado no pescoço, nas mão e na cintura, estavam tratando ele como um animal perigoso.

Ele se virou, o brilho dos seus olhos haviam sumido, ele se aproximou da grade e colocou uma mão para fora, eu peguei ela e fiz um carinho.

- eu sei que você não é um monstro, você nunca foi! - ele estava péssimo.

- eu senti saudades- ouvi uma risada abafada vinda dele.

- eu também.

- eles disseram que vão me levar ainda hoje para uma prisão.

Senti algo ruim em meu peito, ele era meu melhor amigo, ele me acolheu quando cheguei na escola, eu não esperava me despedir dele, dessa forma.

- Não fica assim- ele passou a mão pelo meu rosto limpando a lágrima.

- você ainda vai me tirar daqui , eu confio em você!