Mais um dia tentando sorrir

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Will Byers

O tempo de visita acabou e fomos embora, Lucas até tentou ficar no hospital, mas conseguimos com que ele saia do lado da Max e coma um pouco, quando eu, Jane e Jonathan chegamos em casa esperava dar de cara com uma mãe coruja que não pararia de fazer perguntas como se estivéssemos em um interrogatório.

Mas foi totalmente ao contrário, estava o maior silêncio, fiquei meio desconfiado, fomos entrando e encontramos um papel na geladeira dizendo:

"Tivemos que sair, podemos demorar um pouco, tem comida dentro da geladeira."

Fiquei mais desconfiado ainda, mas deixei de lado, não era surpresa que a mãe saísse e deixasse só um bilheteó, eu não devo me preocupar, certo?

Fui para o meu quarto e continuei a pintar as minhas "obras de arte", deixando a minha intuição tomar conta, mas novamente não tinha nada com nada, peguei outra tela um pouco menor e tentei de novo.

Dessa vez parecia que tinha mais coerência, eu acho, parei e comecei a olhar o quadro tentando identificar oque exatamente eu estava pintando, a única coisa que eu identifiquei foi que tinha um tipo de penhasco, pequei meu pincel de volta e pequei a tinta preta, fui chegando o pincel lentamente perto do quadro e quando ia começar a pintar, Jane abre a minha porta, fazendo eu tomar um susto e manchar o quadro.

-Jane..... o que eu já disse sobre entrar no meu quarto do nada, e se eu estivesse me trocando!!-Eu disse com um pouco de raiva, se eu dissesse que eu ultimamente eu não estava me estressando fácil, seria uma das maiores mentiras do planeta Terra-

Jane: Ah, foi mal, eu só queria saber se você quer jantar a comida na geladeira ou se você prefere pedir pizza-Ela diz fazendo-tentando- fazer linguagem de sinais sinalizando para eu escolher a pizza.

Provavelmente o Jonathan não quer gastar dinheiro mas já fazia um tempo que a gente não pedia uma velha e boa pizza.

-Você vai ficar me devendo ouviu??-Eu digo sussurrando para Jonathan não escutar-

-Hum, acho que uma pizza cairia bem hoje.-Digo um pouco mais alto do que o normal para que Jonathan pudesse escutar com clareza-

Jane: Valeu maninho-Ela susurra com uma sorriso gigante no rosto e logo sai fechando a minha porta.

Mesmo com a porta fechada eu consigo ouvir a Jane descendo as escadas falando algo como

Jane: Há, ouviu? O Will também quer pizza!

Jonathan: Aff, tá bom, tá bom, eu já entendi, a pizza ganhou, já pode parar de dar esses pulinhos estranhos.

Jane: Eiiii, não são estranhos!!

Jonathan: São sim!

Depois disso não consigo ouvir mais nada, provavelmente porque Jonathan foi ligar para a pizzaria, ou será que é porque eles pararam de gritar?

Tirando esse assunto da cabeça, olhei para o quadro, especificamente, para a mancha preta no meio do quadro, suspirei e guardei o quadro, deitei na minha cama e quando eu percebi já estava com os olhos fechados prontos para entrar no mundo dos sonhos.

Como já de costume eu abro os meus olhos e vejo aquele homem com olhos azuis muito bonito, tentei me concentrar no que ele me dizia e o que eu entendi foi a frase

???: Shiiii, calma, calma, não se preocupe eu vou cuidar de você, eles não vão mais te machucar.

Outra coisa que eu percebi foi que eu estava chorando, mas não sabia o motivo, tentei olhar em volta de nós mas meus olhos fecharam de volta e quando abriram eu estava no meu quarto, suado e com a respiração irregular.

Tentando regular a respiração de volta ao normal eu coloco a mão no meu peito inconsciente desse ato como se fazendo isso tudo vai ficar melhor, depois de um tempo parado eu vou para o banheiro, rezando que eu não me encontra-se com alguém no corredor e preocupa-los com mais uma baboseira, mas as minhas esperanças somem num estralar dedos assim que eu abro a porta do meu quarto. Era a minha mãe.

Joyce: Ah, Will, eu já estava indo te chamar pro- ela se enterrompe assim que vê o meu estado todo suado.

Joyce: Will, tá tudo bem? Você ta todo suado, conta pra mamãe, o quê aconteceu?- Ela diz toda afobada colocando a mão na minha testa logo descendo para a minha bochecha e pescoço, verificando se eu não estava doente.

- Tá tudo bem mãe, não aconteceu nada, eu só estava dormindo e então eu tive- Sou interrompido.

Joyce: Pesadelos né? Oh, meu bebê, não se preocupe a mamãe vai cuidar de você, tá bom? Faz assim toma um banho que faço uma sopa pra você, tá bom?

Eu até poderia recusar e falar que era bobagem e que ela não tinha que se preocupar, mas eu estava com tanta saudade desse jeitinho de mamãe urso dela que eu a obedeci e fui toma um banho.

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Mais um capítulo feito com muito amor, um pouco menor do que o anterior com 848 palavras e desculpe a demora da postagem, eu não tenho nem desculpas, tchauzinhoo!!!!

Você mudou...... e eu também!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora